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Município de Nelas pede esclarecimentos ao governo e à IP sobre atrasos na Linha da Beira Alta

Os atrasos na obra da linha da Beira Alta levaram o Município de Nelas a aprovar uma moção que dirigiu ao governo e à Infraestrturas de Portugal a solicitar esclarecimentos sobre a demora dos trabalhos e nova data para a sua conclusão.

No documento aprovado em reunião do executivo no passado dia 25 de setembro, a autarquia de Nelas refere que “a requalificação/modernização da Linha da Beira Alta é um anseio antigo da região e do país, e em particular do concelho de Nelas, por se constituir como via estruturante de extrema relevância para o desenvolvimento económico e social deste território”. Sublinha a “sua ligação umbilical intrínseca ao crescimento e desenvolvimento do concelho, em particular no alavancar da malha empresarial e do tecido produtivo, gerando emprego, valor e fixando empresas e populações”, assim como “a forte relação da afirmação e crescimento do comércio local e do setor do Turismo”. Para além disso, permite “uma mobilidade ambientalmente mais sustentável e mais favorável economicamente de pessoas e bens, com ligação direta a todo o país e à Europa, constituindo-se como eixo estruturante para a fixação das populações, qualidade de vida e criação de valor”.

Através da moção, a Câmara de Nelas manifesta a sua “profunda preocupação com a situação atual da empreitada, que estava para estar concluída em janeiro de 2023, posteriormente em julho do mesmo ano e a seguir, afirmado como prazo definitivo, o dia 12 de novembro próximo.

Para a autarquia, “a constatação da realidade e a informação vinda a público, no sentido de não haver uma data definida para a conclusão da empreitada, suscita apreensão elevada no que concerne às repercussões na vida das populações, em particular o forte impacto na economia local, na mobilidade dos cidadãos, e prolongando, sem conhecimento da sua conclusão, os condicionalismos de diversa natureza, derivados às obras que estão a decorrer desde abril de 2022”.

A moção foi dirigida ao Ministro da Infraestruturas de Portugal, João Galamba, e ao Vice-Presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes.

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