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Arganil expressa “repúdio” pela forma como o cancelamento do Rally foi divulgado pelo Clube Automóvel do Centro

Relativamente ao cancelamento do Rally de Arganil, previsto para os dias 21 e 22 de setembro, o Município de Arganil expressa o seu “repúdio e indignação pela forma como a informação foi divulgada publicamente pelo Clube Automóvel do Centro (CAC) nas redes sociais e na Comunicação Social”.

Segundo nota enviada à Rádio Boa Nova, “a comunicação transmite a falsa ideia de que o Município de Arganil é responsável pelo cancelamento da prova, por não ter cumprido um alegado, mas inexistente compromisso de apoio financeiro”. Isto é, “jamais o Município de Arganil assumiu qualquer compromisso de apoio financeiro”.

Assim, perante as “imputações infundadas”, o Município de Arganil considera “imperativo esclarecer a verdade dos factos e prestar os devidos esclarecimentos”:

– “Desde que o CAC manifestou pela primeira vez o desejo de realizar o Rally em Arganil, as conversas mantidas concentraram-se exclusivamente no apoio logístico do Município de Arganil e no pagamento das despesas relacionadas com os bombeiros e os equipamentos utilizados por estes durante o evento. Com base nesse entendimento, o CAC enviou ao Município de Arganil uma comunicação escrita detalhando as necessidades previstas para a prova.

– Em momento algum, durante os vários contactos estabelecidos com o CAC, foi mencionada pelos seus representantes, de forma escrita ou verbal, a ponderação de qualquer comparticipação financeira por parte do Município de Arganil. Somente a 22 de julho de 2024 é que os responsáveis do CAC, remetendo o protocolo de colaboração, se referiram à pretensão de querer cobrar ao Município a quantia de 40.000€. Nessa altura (que foi a primeira vez que se referiram ao montante, repita-se) foi, de imediato, comunicado aos representantes do CAC que o Município de Arganil não aceitava pagar qualquer contrapartida financeira.”

O Município de Arganil lamenta a “desilusão dos entusiastas do Rally”. Contudo, “em nome da transparência e da boa gestão da causa pública, não pode aceitar atitudes que em nada refletem a verdade dos factos e que, por isso, repudia de forma veemente”.

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