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Movimento “Rumo ao Camião” apoia vítimas do incêndio em Oliveira do Hospital

Paulo Costa é um dos rostos da gigante onda de solidariedade que tem chegado ao concelho de Oliveira do Hospital após o incêndio de 15 de outubro.

Em Lisboa, na margem sul, deu vida ao movimento “rumo ao camião” que já possibilitou a entrega de toneladas de bens.

Ontem, dia 29, foi dia de entrega no concelho de Oliveira do Hospital. Em Aldeia das Dez, Paulo Costa descarregou telhas e chapas necessárias à recuperação de uma habitação. De passagem também por Travanca de Lagos, o homem que enverga a camisola de apoio aos concelhos de Oliveira do Hospital e de Tábua contou que esta foi a terceira visita do movimento a este território afetado pelo fogo. Na terça-feira, o Movimento “Rumo ao Camião” descarregou por cá dois camiões com mobiliário e matérias de construção recolhidos em Lisboa, na margem sul.

Paulo Costa reside na Sobreda da Caparica, em Lisboa, mas desde o dia 15 de outubro que logo decidiu que iria fazer chegar a ajuda a esta região. “Tive o privilégio de conhecer o professor Alexandrino que me fez motivar mais”, contou à Rádio Boa Nova o homem que faz questão de transmitir em direto no facebook todas as entregas que faz, no sentido de provar que as ajudas chegam a quem mais necessita e “não ficam fechadas num armazém”.

Desde o dia 15 de outubro, Paulo Costa perdeu a conta às toneladas de bens que já conseguiu entregar com os seus amigos. Sabe que tem sido um “esforço imenso” da sua parte e de muitas outras pessoas que, em Lisboa, recolhem os bens porta a porta. Agradece gentileza dos privados que lhe cedem armazéns para a recolha dos bens e da empresa de camionagem de Viseu que faculta o transporte. Só assim é possível “fazer chegar a ajuda a diversas pessoas”. Paulo Costa conta com uma lista de necessidades. À Rádio Boa Nova adiantou que todos os dias recebe “20 a 30 pedidos através do facebook”, notando porém que há pessoas que pedem ajuda e não passam necessidade. Uma realidade que logo constata quando chega ao local. Assegura que as ajudas estão a ser canalizadas para quem mais necessita.

No terreno a atestar as dificuldades das pessoas, Paulo Costa considera que o governo deveria ajudar mais porque as Câmaras não conseguem sozinhas fazer face a tantas necessidades.

 

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