A Obra D. Josefina da Fonseca, instituição de Oliveira do Hospital, foi uma das contempladas pela Missão Sorriso, promovida pelo Continente,…
…com o projeto “Para bem crescer, à horta vamos colher”, com objetivo de melhorar as suas estufas e, consecutivamente, promover a alimentação saudável, com um prémio de 11 mil euros.
Isabel Almeida, diretora da instituição também conhecida como “Casa da Obra”, adiantou à Rádio Boa Nova que a candidatura foi feita com o propósito de “melhorar aquilo que vai sendo a prática da instituição”. “Há sempre uma possibilidade de podermos ganhar ou não e, neste caso, fomos contemplados, o que para nós foi muito bem”, referiu a responsável.
Com a candidatura feita “na área da alimentação saudável”, a instituição tinha em vista a reabilitação das duas estufas já existentes. “Com algumas intempéries e com a questão dos incêndios, as estufas ficaram completamente danificadas”, explicou Isabel Almeida, realçando a importância desta conquista, uma vez que “a maior parte daquilo que é cultivado, é consumido internamente na instituição”. “É sempre uma mais-valia em termos de uma alimentação mais equilibrada, saudável, sem aditivos”, acrescentou.
O projeto “Para bem crescer, à horta vamos colher” veio “dar continuidade a um trabalho que já vinha a ser feito”, também na “vertente de ensino e pedagógica”. Segundo a diretora, a candidatura “implicava a dinamização, a recuperação das estufas, o aumento e a continuidade das crianças no contacto com os produtos hortícolas e também a sensibilização e formação a nível de alimentação saudável e daquilo que deve ou deveria ser a base da alimentação de todos”.
A seleção por parte da Missão Sorriso resultou na atribuição do prémio no valor de 11 mil euros, que veio permitir “recuperar as estufas”, uma vez que “a instituição não tem condições financeiras para conseguir recuperar todo o material”.
Atualmente com 217 crianças nas várias áreas entre pré-escolar, creche e o puzzle/ centro de estudos, a “Casa da Obra” já começou a “dar uso” ao prémio. “As estufas estão recuperadas. A horta está, de facto, com produtos que os funcionários têm plantado. É uma maravilha e uma delícia”, disse.
No passado dia 20 de junho, na cerimónia de entrega formal, que contou com a presença de uma “representante da responsabilidade social do Continente”, uma “representante da loja da marca de Oliveira do Hospital”, a famosa Leopoldina e outras tantas entidades convidadas, não foi possível esconder a felicidade. “Para nós foi uma lufada de ar fresco e um estímulo para continuarmos, para inovarmos e nunca desistirmos de alcançar alguns projetos”, concluiu Isabel Almeida.
Beatriz Cruz (jornalista estagiária)