Cerca de 80 elementos de duas organizações sindicais — Fenprof e Stop — manifestaram-se hoje à entrada do Convento São Francisco, em Coimbra, onde o ministro da Educação se reuniu com diretores de escolas e agrupamentos do Norte e Centro.
De um lado, estiveram os professores da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) a exigir respeito e a chamar a atenção para “atrasos, adiamentos e passividade do Ministério da Educação”, enquanto do lado do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) era pedida a demissão do ministro da Educação.
“Não se compreende a demora na saída dos resultados dos concursos e do procedimento concursal da mobilidade por doença”, lê-se num documento que o secretário-geral adjunto da Fenprof, Francisco Gonçalves, entregou esta manhã a João Costa.
Entre as preocupações da Fenprof está também “o problema da década: a falta de professores qualificados”, para a qual consideram que não está a ser feito “nada de estrutural”.
Os representantes do Stop cantaram “Está na hora de ir embora” para receberem João Costa, enquanto lhe mostraram lenços brancos.
Segundo os manifestantes, o ministro da Educação “não reúne condições para se manter com a pasta”, pois “não ouve as escolas”.
João Costa está hoje a realizar reuniões cíclicas com diretores de escolas e agrupamentos.
De manhã reuniu-se em Coimbra com escolas e agrupamentos do Norte e Centro, enquanto à tarde estará em Santarém, para reunir com diretores de escolas e agrupamentos de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Estas reuniões servem para preparar o ano letivo 2023-2024.