A Iniciativa Liberal, partido que integrou “formalmente” a coligação “Correr por Tábua” – PPD/PSD, CDS-PP e IL – reagiu ao impasse na constituição do executivo da Junta de Freguesia de Midões, demarcando-se do mesmo com a garantia de que “não participou, como partido autónomo, em qualquer negociação ou acordo de constituição do executivo da freguesia em causa”.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, o Coordenador da Iniciativa Liberal Coimbra esclarece que o partido “não assumiu qualquer proposta de executivo ou responsabilidade neste processo específico” e “não participou nas negociações que levaram ao impasse”.
Celso Monteiro refere, por isso, que a Iniciativa Liberal “não pode ser considerada responsável por decisões ou acordos em que não tenha tomado parte ativa ou formal”.
Note-se que na freguesia de Midões, o PS foi o partido mais votado nas eleições autárquicas realizadas no dia 12 de outubro, com quatro mandatos, mas não conseguiu maioria absoluta, com a coligação “Correr por Tábua” a eleger três mandatos e o Chega dois. As três forças políticas ainda não conseguiram chegar a acordo para a formação do executivo, considerando o presidente eleito, Paulo Portugal, que tal como a lei prevê, cabe ao primeiro eleito definir a composição do executivo.
No comunicado agora tornado público, a Iniciativa Liberal valoriza a “democracia local” e “o respeito pelos resultados eleitorais” e entende, por isso, que “a constituição célere dos órgãos autárquicos é fundamental para o cumprimento das funções junto da comunidade local”.
“A IL lamenta o atraso verificado na formação do executivo da freguesia de Midões e apela a que as forças políticas representadas na Assembleia da Freguesia, privilegiando o interesse dos munícipes, encontrem rapidamente uma solução para que a Junta possa iniciar o seu funcionamento normal e prestar os serviços devidos à população”, refere Celso Monteiro.
Em nome da Iniciativa Liberal, o Coordenador distrital deixa claro que o partido “se distancia completamente da situação em causa, reiterando que não assume qualquer vinculação às negociações ou à constituição do executivo” e permanece “atento à evolução dos acontecimentos e disponível para colaborar, quando e se for formalmente convidada, no âmbito da governação autárquica local”.

