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Mercado abre portas “em segurança”. Oliveirenses devem ser “solidários” com o comércio local (com vídeo)

O vice-presidente do Município de Oliveira do Hospital disse hoje na Rádio Boa Nova que a reabertura do Mercado, prevista para amanhã, tem o objetivo…

… de devolver a “normalidade” ao espaço, mas “em segurança”. Apelou aos oliveirenses para que sejam solidários com o comércio local quando for levantado o Estado de Emergência.

O Mercado Municipal de Oliveira do Hospital abre amanhã, dia 24 de abril, de forma condicionada, para venda em banca, com seis vendedores, no horário entre as 09h e as 13h00.  A reabertura do espaço acontece ainda no decurso do Estado de Emergência (terceira fase), em que está previsto o funcionamento dos mercados de produtos frescos. Hoje, em entrevista no noticiário das 12h00, da Rádio Boa Nova, em videoconferência, José Francisco Rolo, vice-presidente do Município de Oliveira do Hospital disse que o objetivo é possibilitar que “o mercado volte a abrir e a funcionar como forma de escoar os produtos locais”.

Explicou que haverá regras que têm que ser seguidas, nomeadamente que dentro do espaço, onde para além dos seis vendedores de produtos hortícolas e de pão, só poderão estar seis compradores ao mesmo tempo, sendo que outros terão que aguardar no exterior. No total, só poderão estar 12 pessoas no interior do Mercado, informando José Francisco Rolo que estará um funcionário do Município a controlar o acesso das pessoas ao local.

“Devemos ser cautelosos e preventivos. Mas, temos que pensar no ganha pão de cada um. Há que, com todo o cuidado, haver um regresso à normalidade possível”, defendeu José Francisco Rolo.

A reabertura do Mercado, ainda em tempo de Estado de Emergência, abre caminho ao retomar de uma ‘normalidade que não será normal” em Oliveira do Hospital, logo que se sejam levantadas restrições que obrigaram o fecho do comércio local.

Só no centro urbano oliveirense, José Francisco Rolo, que é também presidente da ADI – Agência para o Desenvolvimento Integrado dos Municípios de Tábua e Oliveira do Hospital conta 200 espaços fechados, a que se junta mais uma centena de lojas em outras zonas do concelho. Ainda que a “aguardar as próximas decisões do Governo”, José Francisco Rolo adiantou à Rádio Boa Nova que a ADI vai avançar com os dois municípios com uma “campanha solidária para que se façam compras no comércio local”. O objetivo é transmitir a ideia de que “estamos de volta”. A campanha vai passar por mensagens em “outdoors e na comunicação social”. Neste âmbito, o vice-presidente do Município oliveirense e presidente da ADI refere que há “dois valores” que são estimados por todos: “o valor da saúde e o valor da retoma económica”. Por isso, destaca a importância de quer os lojistas, quer os clientes, assumirem “comportamentos defensivos”, onde o uso de máscara e de luvas terão um papel determinante, assim como a limitação do número de pessoas em loja.

“Apostar no comércio digital” é outra das soluções equacionadas pela ADI, que toma como “bom” o exemplo da Feira Digital do Queijo DOP .

A determinação é “ajudar o comércio local que esteve mais de um mês com as portas fechadas. Queremos uma cidade com saúde, com comércio aberto e com segurança”, sustentou José Francisco Rolo.

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