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Membro da claque da AD Lagares da Beira encontrado morto esta manhã

Um membro ativo da claque de apoio à Associação Desportiva de Lagares da Beira – Fúria Lagarense, foi encontrado esta manhã sem vida num barracão na sua quinta na Lageosa, no concelho de Oliveira do Hospital.

Carlos Santos Costa, com 51 anos, que residia em Lagares da Beira terá colocado termo à própria vida, tendo o alerta sido dado via 112 cerca das 09h30. Pela proximidade com o Rio Cobral que delimita as áreas de intervenção dos bombeiros de Oliveira do Hospital e Lagares da Beira, ambas as corporações acorreram ao local. Por esse facto, a Proteção Civil Municipal foi alertada para a ocorrência de “dois alegados suicídios”. O duplo alerta foi gerador de consternação, que chegou a ser manifestada esta manhã pelo presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo, que relatou uma “manhã que não tem sido fácil” devido à ocorrência de “alegados suicídios, um a seguir ao outro, em catadupa”. “É angustiante”, disse mesmo o autarca, referindo que desde as 08h30 a proteção civil teve registo de “quatro emergências seguidas”. “Só se fosse de ferro é que não estava afetado”, frisou na ocasião.

As duas situações de alerta viriam a corresponder a um único caso, tal como apurou a Rádio Boa Nova junto dos comandantes das duas corporações de bombeiros do concelho.

Carlos Santos Costa vivia com a mãe e um irmão. Pessoa reservada, o homem tinha uma vida ativa e era conhecido por todos o seu gosto pela Associação Desportiva de Lagares da Beira, fazendo parte do grupo de apoio. Porém, segundo apurou a Rádio Boa Nova, o homem já teria manifestado intenção de colocar termo à própria vida, à semelhança do que já tinha sido feito por outro irmão mais velho.

A morte de Carlos Santos Costa deixou consternada a Associação Desportiva de Lagares da Beira. À Rádio Boa Nova, Norberto Santos, presidente do clube disse ter sido “apanhado de surpresa”, ainda que nos dois últimos jogos da equipa tenha estranhado a sua ausência. “Acompanhava todos os jogos fora e em casa. Era um adepto ferranho”, referiu o dirigente que atribui tal ato a problemas do foro psicológico. “Deveria estar com uma depressão”, frisou, recordando o homem como uma pessoa bem integrada na comunidade e com uma passado profissional ligado à área florestal.

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