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Mau tempo deixa rasto de destruição no concelho de Oliveira do Hospital (fotogaleria)

O mau tempo causado pela depressão Elsa que está a afetar o país desde a passada quarta-feira, deixou um rasto de destruição no concelho de Oliveira do Hospital.

A zona do vale do Alva foi a mais afetada, com o rio Alva a galgar as margens e a alagar terrenos e a “engolir” zonas de veraneio e praias fluviais, de que são exemplo as praias fluviais de S. Gião, S. Sebastião da Feira e Avô. 

Num ponto de situação ao final da manhã, José Francisco Rolo confirmou à Rádio Boa Nova que o Rio Alva está a transbordar as margens e a inundar os terrenos à sua volta. Registou o facto de não haver feridos.

Quedas de árvores e deslizamentos de terras constituem também o grosso das ocorrências em todo o concelho de Oliveira do Hospital. Porém o maior grau de destruição é o que se verifica nas zonas de veraneio e praias fluviais, onde as estruturas de apoio foram destruídas pela força das águas. De olhos postos na Ilha do Picoto, em Avô, cujo acesso já se encontra submerso, assim como a zona de praia fluvial, José Francisco Rolo disse não ser ainda possível avaliar os prejuízos.

À Rádio Boa Nova José Francisco Rolo lamentou que o concelho esteja a passar “por esta calamidade” no dia em que o presidente do Município de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, está em Mação exatamente a fazer uma avaliação dos prejuízos do município aquando no incêndio de 15 de outubro de 2017. “Entristece levarmos com estes cataclismos naturais”, comentou.

Dada a previsão de continuação de mau tempo, José Francisco Rolo assegurou que as equipas da proteção civil, da qual fazem parte os corpos de bombeiros se encontram no terreno. A preocupação centra-se também nas “zonas mais declivosas”, de que são exemplo as localidades da freguesa de S. Gião, mas referiu que segundo o comandante dos bombeiros de Oliveira do Hospital, Emídio Camacho, “não há ocorrências de maior”.

Também a Norte do concelho e de acordo com contacto com o comandante António Pinto, da corporação de bombeiros de Lagares da Beira, durante a última note realizaram-se trabalhos de desobstrução da via entre Lagares da Beira e Ervedal e também junto a Felgueira Velha, onde houve queda de árvores e alguns deslizamentos de terras. Os operacionais também foram chamados a intervir em Negrelos, Travanca de Lagos.

Atendendo à continuação de chuva, José Francisco Rolo verifica que “à medida que os solos vão ficando saturados, é normal que continuem a cair árvores”. “Pedimos a precaução e a atenção de todos. Estejamos todos em alerta!”, concluiu.

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