Eleita ontem deputada do PS pelo círculo eleitoral de Coimbra, a ainda Ministra da Saúde marcou, esta manhã, presença na sessão comemorativa do Dia do Município de Oliveira do Hospital.
À saída, em declarações aos jornalistas, e sobre a preocupação que lhe foi manifestada pelo presidente do Município oliveirense, a ainda ministra da Saúde assegurou que continuando ou não como titular da pasta, o ministério vai dar continuidade ao dossiê de análise, juntamente com a Administração Regional de Saúde do Centro, “sobre aquilo que é o serviço de atendimento à doença aguda durante o dia também nesta estrutura (hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz).
“Temos que perceber os equilíbrios a que isso obriga. Sabemos que há uma convenção entre o o Serviço Nacional de Saúde e a FAAD” que permite o atendimento aos utentes no período das 20hàs 08h00.
Marta Temido referiu que é preciso “analisar aspetos como transferências que daqui são realizadas para outros serviços, encargos associados e ponderar aquilo que seja a solução para esta população”. Isto “à luz de um aspeto que é muito sensível que sã as acessibilidades geográficas”, especificou.
“Não é muito difícil, depois de vir algumas vezes a Oliveira do Hospital, perceber que se trata de um território, onde não é fácil circular, designadamente em transportes públicos”, observou a ainda ministra da Saúde. Para Marta Temido “esse é um aspeto a ser tido em conta, mesmo que ele tenha custos associados”, já que, como referiu, “serviços públicos como perspetivamos para o nosso século têm que incorporar custos de contexto que noutros locais não existem, mesmo que isso tenha que exigir reforços”