O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou esta quinta-feira a renovação do Estado de Emergência, que vai decorrer entre as 00h00 do dia 15 de fevereiro e as 23h59 de 1 de março. O Presidente começou por reconhecer que “foram duas semanas difíceis” as que o país viveu no atual estado de emergência.
Os portugueses compreenderam que os apoios europeus eram simbólicos e não substituíam os heróis do Serviço Nacional de Saúde. (…) Os portugueses compreenderam que o número de infetados por dia descia de mais de 15 mil para entre 2 e 7 mil”, começou por elogiar.
“Temos de sair da primavera, sem o verão e o outono ameaçados. Temos de assegurar que a Páscoa não vai ser a causa” de nova subida de casos, acrescentou.
Num discurso mais político do que pandémico, o Presidente reforçou diversas vezes que o combate à pandemia não se deve fazer à custa de crises políticas
Comunicou uma palavra de esperança aos portugueses, agradecendo pelo confinamento global e apelou a mais resistência no futuro.
Numa declaração ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, após renovar o estado de emergência até 1 de março, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que houve nas últimas duas semanas “notícias pontuais de favoritismos no desvio de vacinas”.
Os portugueses compreenderam que há atrasos na produção e no fornecimento de vacinas, na Europa e em Portugal, e que isso ia impor, a partir de abril, vacinar mais e mais depressa, para cumprirmos a meta avançada para setembro”, considerou.
Segundo o chefe de Estado, os portugueses também ficaram a saber “que os responsáveis pelos favoritismos no desvio de vacinas iam ser exemplarmente punidos”.
Este é o 11º diploma do estado de emergência que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, submete ao parlamento no atual contexto de pandemia de covid-19.
O período de estado de emergência atualmente em vigor termina às 23h59 do próximo domingo, 14 de fevereiro.
com:tvi24