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Marcelo propõe renovação do estado de emergência até 1 de maio. “Não podemos brincar em serviço”

O Presidente da República vai solicitar a renovação do estado de emergência, até ao dia 1 de maio. O anúncio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa numa comunicação ao país.

“Temos de estar muito focados num combate que ainda não está totalmente ganho”, disse o chefe do Estado.

“Está formada a minha convicção, como sabem é iniciativa do Presidente da República, quanto à renovação do estado de emergência, até ao dia 1 de maio, pelas 24 horas”, disse Marcelo.

Marcelo Rebelo de Sousa abordou várias questões relacionadas com a atual pandemia de coronavírus em Portugal e recordou que já “tinha preparado os portugueses” para um grande aumento do número de infetados.

“Estamos a caminhar para meio da segunda fase” da luta contra o coronavírus, disse Marcelo, lembrando que “é por isso que o esforço desta Páscoa é tão importante”.

“Não podemos brincar em serviço, não podemos afrouxar, não podemos, neste momento, decisivo baixar a guarda”, reforçou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou ainda que na próxima quarta-feira, depois de marcar presença na habitual sessão técnica sobre o evoluir da situação portuguesa, o Presidente irá ouvir o Governo sobre a proposta de renovação do estado de emergência, que terá de ser votada no Parlamento na quinta-feira.

Nesta comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa comentou ainda a solução encontrada para a conclusão do presente ano letivo. “Não há propostas perfeitas”, admitiu, considerando que se procurou “a solução possível e no meio de muitas incertezas”.

O Presidente da República aludiu ainda à medida que prevê a concessão de indultos especiais a alguns reclusos. Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o que já tinha divulgado numa nota disponível no site da Presidência, esclarecendo que o indulto não vai abranger nem homicidas, nem pedófilos.

Noutro plano, considera que o acordo alcançado no Eurogrupo “é um começo”, mas que a União Europeia “tem a obrigação de ir mais longe” e olhar além da situação sanitária provocada pela covid-19.

O boletim diário da Direção-Geral de Saúde desta sexta-feira revela que Portugal tem 435 mortos (mais 26 face a quinta-feira) e 15.472 infetados (mais 1.516) devido à pandemia provocada pela Covid-19.

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