As festas religiosas de Coimbra, que decorrem de 01 a 13 de julho, assinalam os 500 anos da beatificação da padroeira da cidade com a exposição da mão da Rainha Santa Isabel.
A mão vai estar exposta na Igreja Rainha Santa durante os 13 dias de celebração, das 08h30 às 20h00, para curiosos e fiéis, informou hoje o presidente da confraria da Rainha Santa Isabel, António Rebelo, durante a apresentação do programa que assinala o 5.º centenário da beatificação de Isabel de Aragão.
Depois de um “tríduo preparatório”, com pregação a cargo do bispo das Forças Armadas, Manuel Linda, entre 1 e 3 de julho, decorre a missa solene a 04 de julho pelo núncio apostólico, às 11h00. A 7 de julho, realiza-se a procissão de penitência, com a imagem da padroeira a ser transportada da Igreja da Rainha Santa à Igreja de Santa Cruz. A 9 de julho, pelas 18h00, a imagem é levada até à Sé Nova, na procissão jubilar da misericórdia, afirmou António Rebelo, frisando que a estátua da Rainha Santa não ia àquela sé “desde 1936”. A procissão solene, que este ano será mais longa (quatro quilómetros), levará a imagem da Sé Nova até à Igreja Rainha Santa, passando pelo Largo Dom Dinis, Rua Alexandre Herculano, Sá da Bandeira, Portagem e Calçada Rainha Santa Isabel, disse.
Para além das Festas da Rainha Santa de 01 a 13 de julho, a confraria promove ainda a 16 e 17 de junho o Congresso Internacional do Espírito Santo, “onde investigadores vão apresentar informação até agora desconhecida”, nomeadamente em torno da padroeira de Coimbra. A 28 de junho, realiza-se a terceira edição da Gala das Rosas, no Teatro Académico de Gil Vicente, às 21h30, com “canto, dança e música”. Com um custo de entrada de dez euros, este evento pretende angariar fundos para “obras no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova”, sublinhou. Isabel de Aragão morreu a 4 de Julho de 1336 em Estremoz. O seu corpo foi depois transladado Coimbra.