Mais de 1.000 bombeiros combatem os três incêndios em curso mais significativos para as autoridades, em Odemira, Cinfães e Leiria, segundo a proteção civil.
De acordo com a informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou em São Teotónio (Odemira), no sábado, e que já obrigou deslocação preventiva de cerca de 1.400 pessoas é o que mais meios mobiliza, com um total de 841 operacionais, apoiados por 284 viaturas.
Este incêndio, no distrito de Beja, obrigou a evacuar 19 pequenas povoações, a maioria no concelho de Odemira e uma no de Monchique, além do Parque de Campismo de São Miguel. No concelho de Odemira foram evacuadas quatro unidades turísticas.
O fogo, numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, a meio da tarde de sábado, e já entrou por algumas vezes no Algarve, tendo na segunda-feira à tarde rodeado Odeceixe, no concelho de Aljezur, distrito de Faro.
Este fogo levou a Câmara de Odemira a ativar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, com efeitos desde as 14h30 de domingo.
Segundo a informação disponibilizada no ‘site’ da ANEPC, depois do incêndio de Odemira, o fogo que eclodiu na segunda-feira à tarde na localidade de Arrabal, em Leiria, e obrigou ao corte da A1 era o que mais meios mobilizava esta manhã, com um total de 138 operacionais, apoiados por 43 viaturas.
Depois deste incêndio, é igualmente considerado significativo para as autoridades o fogo que deflagrou na tarde de segunda-feira em São Cristóvão de Nogueira, no concelho de Cinfães, distrito de Viseu. Pelas 07h30, mobilizava ainda 62 operacionais, apoiados por 17 viaturas.
O fogo que tinha deflagrado na localidade de Caranguejeira, em Leiria, está já em resolução, mas pelas 07:30 mantinham-se no local 230 operacionais, apoiados por 68 viaturas. Este incêndio eclodiu perto das 14h00 de segunda-feira, à mesma hora do de Arrabal, também no concelho de Leiria.
Na segunda-feira, o ministro da Administração Interna, José Luis Carneiro, afirmou que “para já” não vai ser declarada a situação de alerta devido aos incêndios rurais, tendo em conta a resposta do dispositivo ao combate e as condições meteorológicas.
Desde o início do ano, as mais de 5.655 ocorrências de fogo já afetaram 24.914 hectares de espaços rurais.