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Maiores de 60 anos vacinados em maio. Novas doenças nas prioridades. Vacina J&J sem restrições para já

As pessoas maiores de 60 anos serão vacinadas até ao final de maio e passam a ser prioritários na vacinação as pessoas com doença oncológica ativa, doenças neurológicas e mentais, com grande obesidade e os imunossupremidas.

“Estimamos que até ao final de maio ou na terceira semana de maio, todas as pessoas com mais de 60 anos tenham pelo menos uma dose” da vacina contra a Covid-19, anunciou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido, em conferência de imprensa onde foi feito o balanço dos 120 dias do plano de vacinação.

A Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas adiantou que nesta fase da vacinação serão incluídos, nos grupos prioritários as pessoas com doença oncológica ativa (a fazer quimioterapia ou radioterapia), pessoas com situação de transplantação, pessoas com imunossupressão, doenças neurológicas, doença mental (esquizofrenia), obesidade (acima dos 35% de massa corporal) e diabéticos.

Vacina da Janssen sem restrições mas Portugal aguarda mais pareceres

A ministra da Saúde disse que não há qualquer restrição à utilização da vacina da Janssen e que as autoridades nacionais seguirão as recomendações da Agência Europeia de Medicamentos e aguardar a análise da comissão técnica de vacinação.

“O Plano de vacinação é focado nos mais de 70 anos. Neste momento não há qualquer restrição desta vacina neste grupo etário”, disse Marta Temido.

Recorde-se que na terça-feira, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) concluiu que há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a vacina da Janssen, na sequência de terem sido registados oito casos de pessoas que desenvolveram coágulos sanguíneos em quase sete milhões de pessoas vacinadas nos EUA. Ainda assim, o regulador europeu garantiu que os benefícios gerais da administração da vacina norte-americana continuam a superar os riscos.

Em resposta aos jornalistas, a ministra disse que “a comissão técnica de vacinação contra a covid-19 está ainda a analisar e a rever as decisões da EMA para verificar se há ajustamentos a fazer na aplicação da vacina no nosso país”.

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