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MAAVIM reclama medidas iguais para todas as populações afetadas pelos incêndios

O Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM), face às medidas apresentadas hoje pelo Ministério da Agricultura,…

…que prevê a atribuição de cinco milhões de euros para apoiar os agricultores afetados pelo incêndio de Monchique, mostra-se insatisfeito, relembrando que “nos incêndios de outubro houve 15 dias para apresentar os pedidos simples e tudo falhou”.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a Associação refere que o método anunciado é de “propaganda do Ministro da Agricultura”.

“Os apoios do 6.2.2. de outubro de 2017 ainda não chegaram a mais de 80% dos agricultores”, refere a MAAVIM.

“As situações são diferentes e anunciar 5 milhões para cerca de 200 agricultores, como o próprio Ministro disse, não é o mesmo que apoiar 20 000 agricultores de outubro com cerca de 40 milhões de euros”, lê-se no comunicado.

Segundo a MAAVIM, “o Ministério, em vez de ajudar as populações afetadas, ainda lhes cria mais complicações, lançando medidas de apoio ineficazes e sem valores que correspondam à realidade”.

Para a Associação, “todos têm o mesmo direito de ser apoiados” e adianta que “a Assembleia da República deve obrigar urgentemente o governo a abrir o apoio aos mais de 3 000 agricultores que ficaram de fora dos apoios, pela confusão dos procedimentos, de forma a terem acesso aos apoios e alterar as regras do 6.2.2. para que possa ser executado, com tabelas com valores reais”.

Face a este descontentamento, o Movimento vai solicitar uma reunião de carácter urgente ao Presidente da República, “tendo em conta que do Governo não têm existido respostas”.

“Aguardamos passados 10 meses, para que tenhamos as mesmas medidas de apoio que Pedrogão. Para que as populações do Algarve, de Mação e de outros concelhos afetados tenham todas as mesmas medidas e apoios. Esperemos que não continuem a ignorar a tragédia do dia 15 de outubro”, conclui.

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