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MAAVIM manifesta falta de apoios em Coimbra

O Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM), em conjunto com a Comissão Nacional de Agricultores e a Associação Distrital de Agricultores de Coimbra,…

…vai manifestar-se junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), amanhã, 24 de maio, pelas 11h00, na Rua Miguel Torga, em Coimbra.

O propósito da manifestação prende-se com o desejo que a Associação tem em ser recebida em audiência pelo Ministro do Planeamento para apresentar o caderno reivindicativo a lamentar a falta de apoio verificada no terreno.

Segundo o comunicado enviado à Rádio Boa Nova, em causa está o facto de “o Ministro do Planeamento e da Infraestruturas insistir em dizer que há habitações prontas e pagas pelo seu ministério”, sendo que “ainda não as veio inaugurar”.

Segundo a Associação, a CCDR-C “continua sem resolver os problemas das habitações e chumbou centenas de habitações permanentes, por motivos que até os proprietários desconhecem”.

“Registam-se grandes e inadmissíveis atrasos na recuperação das habitações ardidas. Se não houver ajudas públicas para a respetiva recuperação, muitas delas não vão ser reconstruídas”, lê-se no comunicado.

Na indústria, refere a MAAVIM, “o Ministério do Planeamento pagou, até ao momento, pouco mais de 10% e as empresas precisam de se reerguer, urgentemente, sob pena de serem extintas, como já algumas foram com a tragédia dos incêndios”.

A listagem de agricultores apoiados pelo Governo, publicada na passada sexta-feira, “mais uma vez prova que os valores anunciados na Assembleia da República pelo Ministro não estão corretos”.

A Associação defende que o Ministro “deve urgentemente acatar a recomendação do Parlamento Português e reabrir as candidaturas simplificadas para os lesados dos incêndios que ainda não se candidataram”.

“O Senhor Ministro da Agricultura não pára de falar nos apoios para a revitalização das áreas ardidas no Pinhal Interior, mas o que é facto é que os concelhos afetados pelos incêndios de outubro ficam praticamente de fora de apoios reais”, defende a MAAVIM.

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