A MAAVIM, em defesa dos lesados dos Incêndios de Outubro de 2017, continua a reivindicar ajudas aos seus lesados e à população afetada.
Volvido mais um mês após o grande incêndio de 15 de outubro de 2017, a associação MAAVIM lembra que “mês de maio é mês de fiscalizar e fazer as últimas grandes Limpezas”.
“O Estado obriga os proprietários a limpar os seus terrenos até final de abril, prolongando posteriormente essas limpezas para final de mio, mas como já é habitual não faz as suas próprias limpezas. Os proprietários e os bombeiros locais estão mais um ano por sua conta. O Governo anuncia muita coisa, mas que normalmente chega depois das cinzas”, adianta em comunicado o porta voz da MAAVIM.
Nuno Pereira antecipa que “o ano vai ser difícil em incêndios, porque mais uma vez não se preparou no inverno o território, porque não se lançaram medidas no terreno, porque não se apoiaram os produtores florestais e agrícolas”. “A culpa não é da seca”, considera.
“Não são os helicópteros que vão acabar com os incêndios, mas sim os bombeiros e os moradores dos territórios com floresta, que podem ser rurais ou urbanos. Deem-nos ferramentas para trabalhar o território, e acabem com os inquéritos e as comissões que escrevem relatórios para ficar na gaveta”, acrescenta.
Nuno Pereira continua a constatar: “Continuamos abandonados. Quem tinha, não tem e quem não tinha tem. Continuamos sem ter culpados. Nós não somos culpados, somos vítimas”.