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Luís Falcão de Brito partilha homenagem com todos “os oliveirenses que passaram por esta grande tragédia”

O oliveirense Luís Falcão de Brito foi homenageado, pelo Rotary Club de Oliveira do Hospital, como profissional do ano. Honrado com a distinção o técnico agro florestal, com 50 anos, …

… diz que esta não é uma homenagem pessoal. “Represento todos os oliveirenses que passaram por esta grande tragédia”.

Por ocasião da habitual homenagem ao profissional, o Rotary Club de Oliveira do Hospital, presidido por Pedro Rúben, não hesitou em escolher Luís Falcão de Brito. Entende o clube rotário que o conhecido oliveirense se destaca pela sua “ética, profissionalismo e dedicação à área agrícola e silvícola”. “Tem uma carreira profissional distinta, desenvolvendo um produto de eleição e uma marca reconhecida não só na região da Beira Serra, mas, também por todo o país e internacionalmente – Azeites do Cobral- sendo de salientar as suas enormes qualidades humanas”, considera o Rotary Clube.

Diante da distinção, Luís Falcão de Brito diz-se honrado pelo gesto do Rotary Clube que têm por hábito “escolher os melhores entre os melhores”. No imediato, partilha o reconhecimento com Luís Vaz Pato, ao seu lado no projeto Azeites do Cobral, assim como com a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, na pessoa do presidente José Carlos Alexandrino.


Para Luís Falcão de Brito, a homenagem “tem a ver com tudo o que passámos, com os incêndios e tentativa de recuperar toda a região”. “Não é uma homenagem pessoal. Represento todos os oliveirenses que passaram por esta grande tragédia”, refere.

O conhecido empresário viu toda a sua produção agrícola e florestal destruída. Em hora e meia perdeu todas as propriedades nos concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua e Nelas. Os prejuízos são de um milhão de Euros na florestal e cerca de 300 mil Euros no olival. Espera recuperar, mas conta que “a espera vai ser longa”, porque o que plantar agora, só vai produzir daqui a sete anos. Até agora, falta a ajuda do Ministério da Agricultura, cujos funcionários têm até “enxovalhado” os agricultores afetados pelo incêndio. “Tem sido uma atuação vergonhosa”, refere.

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