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Legislativas: Mobilidade foi o mote da campanha do PSD em Coimbra

Este domingo, a campanha do PSD no distrito de Coimbra teve como mote principal a Mobilidade.

Segundo comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a caravana dos candidatos começou por fazer a viagem de comboio entre Coimbra e a Figueira da Foz, tendo passado, à tarde, pela Praia de Mira e por Penacova (nó da Espinheira).

Na Marinha das Ondas (Figueira da Foz), os candidatos contactaram com a comunidade migrante que ali reside em grande número e que ali encontrou acolhimento e trabalho. Na Praia de Mira houve contactos com a população e, na Espinheira, a caravana encontrou-se com responsáveis políticos locais, preocupados com a lentidão das obras no IP3. Independentemente do avanço de uma autoestrada entre Coimbra e Viseu, uma obra essencial para o equilíbrio regional, as populações do interior do Distrito precisam urgentemente de um IP3 requalificado e seguro.

“A mobilidade é uma dimensão decisiva para a qualidade de vida das pessoas e para o combate à desertificação, mas tem sido alvo das muitas das trapalhadas e adiamentos e promessas incumpridas do atual Governo”, refere o partido.

Na rodovia, “muito dos problemas mais graves estão identificados há muitos anos: a incompreensível falta de uma autoestrada entre Coimbra e Viseu, a conclusão do IC6 ou a construção de muitos acessos à rede de autoestradas”.

Também na ferrovia, “bem podem o Primeiro-Ministro António Costa e o seu Ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos fazer promessas de juras eternas, que os resultados estão à vista e são hoje uma provocação para os contribuintes, como testemunha o vagaroso comboio que liga Coimbra à Figueira da Foz, a ausência de resposta de qualidade às populações da Lousã e Miranda do Corvo após a remoção dos carris por um Governo do Partido Socialista ou a sempre anunciada rede de alta velocidade que não sai do papel e que agora ameaça não passar sequer na estação central de Coimbra”.

Enquanto isto sucede, “empurra-se a gestão dos transportes coletivos rodoviários para as Comunidades Intermunicipais, numa altura em que quase deixou de haver concorrência entre os operadores disponíveis”.

“Não é aceitável que milhares de milhões de euros dos contribuintes sejam aplicados na TAP, enquanto os acessos e a circulação na nossa região são negligenciados por este (des)Governo. O PSD defende como prioridade o aumento e qualificação da oferta de transportes públicos rodoviários e ferroviários, a par da reconversão progressiva das frotas de transportes públicos com unidades não poluentes”.

“Também não esquecemos a histórica ligação do nosso país ao mar e apostamos na criação de um Programa Nacional dos Portos (marítimos, de pesca e de recreio), que assegure a sua ligação com as cidades e as comunidades costeiras e o seu desenvolvimento integrado com as restantes infraestruturas de transportes”, conclui.

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