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Laço Azul: “Precisamos chamar a atenção para a necessidade de tratar bem as nossas crianças”

Esta manhã, cerca de meio milhar de pessoas, a maioria crianças, deram forma a um laço azul humano. A iniciativa que foi o culminar das ações de Abril – Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância visou, mais uma vez, alertar para “a necessidade de tratar bem as nossas crianças”.

Durante o mês de abril foram várias as iniciativas promovidas pelo Município de Oliveira do Hospital, a par com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), e que contou com o envolvimento de toda a comunidade. Esta manhã, Nuno Ribeiro, vereador do Município oliveirense e presidente da CPCJ considerou, em declarações à Rádio Boa Nova, que este tipo de ações tem uma “importância cada vez maior, porque as crianças continuam ainda a não ter os seus direitos totalmente cautelados”.

“A CPCJ de Oliveira do Hospital não poderia ficar de fora desta importante ação de sensibilização e capacitação para criarmos uma sociedade melhor e que proteja as nossas crianças”, frisou o responsável.

Ao todo, foram cerca de 500 as pessoas que deram forma ao laço azul humano, “maioritariamente crianças de estabelecimentos de ensino de Oliveira do Hospital e entidades privadas”. “Para nos ajudarem a levar esta mensagem para casa. Nós precisamos de passar a informação e de chamar a atenção para a necessidade de tratarmos bem as nossas crianças e que as crianças percebam que, quando algo não está bem, têm sempre alguém a quem acorrer”, afirmou Nuno Ribeiro. A par dos professores que “são a primeira linha na Escola”, Nuno Ribeiro situa a CPCJ que “tem sido incansável na procura de acautelar os direitos das nossas crianças”.

Os maus tratos na infância continuam a ser “uma preocupação” para a CPCJ de Oliveira do Hospital, que à data contabiliza cerca de 70 casos em aberto, a maioria devido a situações de “violência doméstica e a negligência”. Nuno Ribeiro constata que o elevado número sinalizado é resultado de “uma comunidade que está mais atenta e percebe que quando há uma criança em perigo é importante denunciar”.

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