Site icon Rádio Boa Nova

José Carlos Alexandrino assume “responsabilidade” pelo atraso nas obras da Casa da Cultura

José Carlos Alexandrino assume “responsabilidade” pelo atraso nas obras da Casa da Cultura.

Na última Assembleia Municipal, o atual presidente do órgão autárquico começou por referir que “nem é este presidente [José Francisco Rolo] nem este executivo que têm responsabilidade no que se passou na Casa da Cultura”. “Sendo honesto, a responsabilidade é minha, de quando era presidente da Câmara Municipal, por algumas decisões que deveriam ter sido tomadas e não foram”, justificou.

O ex-presidente do Município, que usou da palavra como deputado do PS, confessou que “se fosse agora”, a decisão de optar por outra empresa seria a mais acertada.

“Tal como aconteceu com a Escola Secundária, se fosse agora tinha-o feito, mas na altura a empresa passava muitas dificuldades. A partir daí, as coisas correram mal. Estou aqui para assumir essa responsabilidade que me pertence. Eu é que liderava o executivo”.

José Carlos Alexandrino respondia, assim, às acusações de Bárbara Coquim (PDS/ CDS-PP) que considerou que “o que se passa com a Casa da Cultura é uma situação gritante” e que “os munícipes merecem respostas”. Baseando-se em notícias da comunicação social local referentes a 2016, a deputada da oposição recordou que a “nova Casa da Cultura” iria custar um milhão e meio de euros e deveria estar concluída em 2017. Bárbara Coquim ressalvou que “o concurso foi aberto em fevereiro de 2017 e o contrato da empreitada foi feito em julho de 2017 com um prazo de 180 diascoq

A jovem deputada constatou, ainda, que o prazo da obra “teve várias prorrogações” e que, “em outubro de 2019, por deliberação da Câmara Municipal, foi aprovada uma prorrogação sem prazos até à conclusão dos trabalhos, mas com aplicação de uma multa de 1356 Euros por cada dia de atraso a partir de novembro de 2019”.

“Os mil dias terminam no final do mês de julho, o que significa que, no final do mês, o valor da multa é igual ao valor do contrato. Entretanto não há obra, não há espaço cultural. Transformámos os seis meses em seis anos. Investimos um milhão e 250 mil euros e ainda não vimos qualquer retorno”.

Exit mobile version