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João Dinis apela à prevenção para evitar uma tragédia como a de outubro

Com os acontecimentos relativos a outubro do ano passado ainda muito presentes na memória dos lesados, é importante, desde já, exercer ações de prevenção para que não se repitam tragédias semelhantes.

João Dinis, pequeno produtor florestal lesado pelos incêndios e também membro da Confederação Nacional de Agricultores (CNA) e da Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO), em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, sugere que se previna “estruturalmente” os incêndios florestais e exige a atuação “com sabedoria e determinação sobre as suas causas mais profundas e principais”.

Para o produtor lesado, é necessário “fazer convergir regras e ações capazes de fazer aumentar os preços da madeira na produção”, “criar e gerir parques de receção e comercialização de madeira” e “monitorizar a aplicação da legislação em vigor”. João Dinis considera um erro, entre outos, a aplicação “cega e autoritária” do regime da rede secundária de faixas de gestão de combustível.

Para o membro da CNA e ADACO importa definir um “correto ordenamento florestal e territorial”. Ao mesmo tempo, João Dinis defende “melhores políticas agrícolas e agroflorestais”.

No comunicado enviado à Rádio Boa Nova, João Dinis mostra-se preocupado com o preço relativo à produção da madeira que, neste momento, é mais baixo “que há 30 anos atrás”, situação que impede uma “gestão ativa da floresta” e consequente “ruína da agricultura familiar”. Estas são, para o lesado dos incêndios, razões que estão na base dos “violentos incêndios florestais”, agravados pelas alterações climáticas e as secas prolongadas.

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