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João Dinis alerta para “estado de abandono” do “Castro do Vieiro”  

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, João Dinis, ex autarca de Vila Franca da Beira no concelho de Oliveira do Hospital e eleito pela CDU na Assembleia de Freguesia de Ervedal da Beira e Vila Franca da Beira alerta para o “abandono institucional” do “Castro do Vieiro” ou “Castro de S.Cosme”.

 “Este “Castro do Vieiro” está completamente votado ao abandono institucional, assim vítima de inadmissível desinteresse por parte das entidades a quem mais compete estudá-lo, preservá-lo e divulgá-lo”, refere João Dinis a propósito de “incontornável polo do Património Histórico e Antropológico desta nossa Região e do Município de Oliveira do Hospital em especial”.

Em comunicado, João Dinis refere que o “Castro do Vieiro” ou, na nomenclatura oficial, “Castro de S. Cosme” é “vestígio granítico de uma muito antiga povoação castreja – povoação fortificada – cujo início intramuros remontará a uns três mil anos atrás” Fica situado no topo de um pequeno monte, junto ao Rio Mondego, na área da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital”.

O local “foi já objeto de estudos oficiais e divulgado em algumas publicações vocacionadas para o efeito”, mas refere João Dinis “ainda não foi devidamente classificado como se exige que seja”.

Em comunicado adianta que “o Ministério da Cultura e seus Organismos Regionais, as Autarquias Locais, desde logo a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, têm ignorado o “Castro do Vieiro” apesar de sucessivas chamadas de atenção para tamanha negligência!”

“Hoje, está quase inacessível, coberto e recoberto por areias e espessa vegetação que o envolvem, escondem e mantêm “prisioneiro” dessa forma “selvagem” de abandono. Mas nós sabemo-lo lá – ao nosso “Castro do Vieiro” – e não pretendemos desistir dele”, sustenta.

João Dinis destaca, de modo particular, a resposta da Direção Regional da Cultura do Centro, depois de uma exposição sobre o estado do “castro do Vieiro”, segundo a qual “ havendo “abandono” comum, não se considera que existam ameaças à preservação do bem”.

Está em causa, segundo João Dinis, uma “política cultural de abandono verdadeiramente inadmissível”

Mais, de nossa parte afirma-se que ficamos muito preocupados, e indignados, perante a constatação de haver “responsáveis” oficiais pela Cultura e pelo Património Histórico com posições deste género!

À Rádio Boa Nova, João Dinis adianta que “a consideração crítica vai ser enviada a várias Entidades e Instituições, desde logo à Senhora Ministra da Cultura e à Comissão Parlamentar de Cultura e Comunicação”.

 

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