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Jerónimo de Sousa defende “medidas urgentes para acudir às vítimas” do incêndio de 15 de outubro

O Secretário Geral do PCP defendeu, ontem, em Oliveira do Hospital “medidas urgentes” destinadas a…

… “acudir as vítimas do incêndio de 15 de outubro. Jerónimo de Sousa considera que devem ser acionadas “medidas orçamentais excecionais”.

De visita à Carpintaria Brito & Brito, localizada na Zona Industrial de Oliveira do Hospital, e que foi totalmente devastada pelo incêndio, o secretário Geral do PCP atestou o “grau de destruição” que também comprovou na visita a uma unidade agro-pecuária em Arganil, também totalmente devastada pelo fogo. Uma “situação dramática, mas excecional” que para Jerónimo de Sousa exige “medidas orçamentais excecionais” para apoiar “quem perdeu bens, casas, empresas e produções agrícolas”. “Tratemos da vida agora”, defende o secretário geral do PCP, alertando para as consequências que decorrem da perda de empresas e do emprego, nomeadamente a desertificação e  “abandono do interior”.

Para o responsável pelo PCP, partido que integra a maioria governativa, “a mesma disponibilidade que houve para salvar a banca das manigâncias dos banqueiros” deve ser “aplicada para que não haja mais abandono nesta região” .

Jerónimo de Sousa lembra que há dinheiro para se resolver os problemas resultantes do incêndio. “O dinheiro está cá. A nossa economia teve um superavit de cinco mil milhões de Euros. Existe dinheiro, haja vontade política” defendeu, notando que “o que sobrou em solidariedade faltou em medidas orçamentais”.

De visita à terra queimada, o Secretário Geral do PCP encontrou um cenário que pouco ou nada mudou desde o dia 15 de outubro. Ao fim de três semanas, considera que “devemos passar da fase dos afetos e das emoções para as respostas”. “É nisso que estamos empenhados, procurando aumentar a nossa intervenção política”, assegurou.

A acompanhar a passagem de Jerónimo de Sousa pela carpintaria de Fernando Brito, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital pediu ajuda ao Secretário Geral do PCP para que o governo de que faz parte “aloque verbas do Orçamento de Estado” para um maior apoio aos agricultores, e que estima num montante de 50 milhões de Euros. “Temos que nos unir todos. E o governo tem que dar respostas e dar esperança a esta gente”, considerou José Carlos Alexandrino.

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