O alerta para o desaparecimento do homem de 51 anos que, ontem, foi encontrado sem vida no Rio Alva, em Penalva de Alva, foi dado pela IPSS da localidade junto à hora de almoço, ao encontrar na porta de casa, a refeição deixada no dia anterior.
Óscar Cruz, natural de Penalva de Alva, residia sozinho na Quinta do Mosteiro. O homem, sem profissão, beneficiava do Rendimento Social de Inserção e era apoiado pelo Centro Desenvolvimento Sócio Cultural de Penalva de Alva que, diariamente, lhe fornecia a alimentação junto à hora de almoço.
Rui Coelho, presidente da União de Freguesias de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira adiantou à Rádio Boa Nova que, no sábado, a equipa social não encontrou o homem em casa, mas deixou a refeição à porta. No domingo, a equipa encontrou a refeição no local onde foi deixada e deu o alerta à GNR.
“As buscas começaram no domingo ao início da tarde pela freguesia”, adiantou Rui Coelho. Avançou que “atendendo ao histórico do que era o seu percurso até casa, havia muita probabilidade de ter caído à água na direção da Quinta do Mosteiro”, avançou Rui Coelho.
O homem foi encontrado por um popular cerca das 16h30 no açude de Penalva de Alva.
Atendendo às roupas que tinha consigo, nomeadamente um blusão, Rui Coelho admite que óscar Cruz tenha caído ao rio na sexta-feira .
A morte do homem e as circunstâncias em que a mesma aconteceu deixou consternada toda a população da freguesia. “Toda a gente o respeitava. As pessoas gostavam dele porque era muito humilde, pacifico e gostava muito de ajudar toda a gente”, sublinha Rui Coelho, recordando o tempo que o homem também foi funcionário da Junta.
Na operação de resgate do corpo, estiveram envolvidos 12 operacionais apoiados por quatro veículos dos bombeiros, da GNR e da Proteção Civil de Oliveira do Hospital. Deslocou-se ainda ao local o delegado de saúde.