O Instituto Politécnico da Guarda – IPG realizou uma ação de sensibilização para alertar a comunidade académica sobre a importância da cibersegurança, numa altura em que várias organizações em Portugal viram os seus sistemas invadidos e vandalizados por piratas informáticos.
“Perante sucessivos ciberataques a organizações, consideramos muito importante consciencializar a comunidade para as vulnerabilidades da Internet e para a definição de passwords mais seguras”, afirma Pedro Pinto, promotor da iniciativa e responsável pela cibersegurança no IPG.
“O Politécnico da Guarda está atento aos desafios do mercado, antecipando as necessidades das organizações, como resultado fomos a primeira instituição de ensino superior do país a lançar um curso na área da cibersegurança”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “Quadros especializados nas áreas da informática e da cibersegurança serão essenciais para ajudar as organizações no combate aos crimes informáticos e na criação de sistemas mais robustos e seguros”.
No Dia Internacional da Internet Segura, o Centro de Informática do IPG lançou, nas redes sociais, um vídeo que explica como criar palavras-passe fortes e seguras, como medida de proteção de dados pessoais na Internet. “O facto de cada vez mais utilizadores optarem pela padronização de palavras-passe faz com que estejam expostos a riscos maiores”, explica o especialista.
Considerando que, em conjunto com os usernames, as passwords continuam a ser o principal mecanismo de acesso a serviços digitais, o docente considera de extrema importância a criação de passwords fortes que garantam a máxima segurança aos utilizadores. Para preservar essa segurança, as passwords deverão ser alteradas com frequência, evitando a sua reutilização ou que sejam guardadas em suportes digitais ou físicos que não garantam a sua máxima proteção.
É considerada uma boa prática a criação de passwords com o mínimo de 9 caracteres, constituída por letras minúsculas, letras maiúsculas, números e caracteres especiais. O resultado deverá ser uma palavra que não faça qualquer sentido nem esteja presente em nenhum dicionário.