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IPC quer ser Universidade Politécnica de Coimbra até 2021

Mudar a imagem do ensino politécnico, que muitos “continuam a ver como o parente pobre do ensino superior” é um objetivo antigo, que começa a ganhar forma.

De acordo com Jorge Conde, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, exemplo disso foi o primeiro passo para a possibilidade de produzir doutoramentos.

“Não é por falta de condições, que não faltam no politécnico de Coimbra na maioria das áreas científicas, que não deixaremos de o fazer. Vamos acreditar que os primeiros doutoramentos se iniciam no IPC em 2021. E vamos acreditar que, até lá, seremos a Universidade Politécnica de Coimbra”, disse ontem o presidente do IPC.

Jorge Conde – que intervinha na sessão de abertura das aulas do instituto, no pavilhão Mário Mexia – frisou que as instituições de ensino superior devem distinguir-se pela competência, e não pelo “sobrenome que lhes atribuíram”.

O dirigente lembrou ainda a necessidade de uma alteração do financiamento que, “com regras cristalizadas desde 2009, penaliza as instituições mais procuradas e penaliza as famílias”.

“Vamos trabalhar com os outros politécnicos na alteração das regras e levar o politécnico de Coimbra para os palcos que ainda não alcançou”, admitiu.

Fonte: Diário As Beiras

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