A zona do Vale do Alva, em particular na União de Freguesias (UF) de Penalva de Alva e São Sebastião da Feira, foi a mais preocupante no concelho de Oliveira do Hospital ao final da tarde desta sexta-feira (15), com as chamas a avançarem por aldeias tão dispersas como Carvalha, Merujais, Formarigo, Moita, Caldas de São Paulo, Santo António do Alva, Penalva de Alva e São Sebastião da Feira.
As várias frentes de chamas, que não são contínuas, mas que lavravam numa área de cerca de 12 quilómetros de largura, em linha reta, têm-se propagado encosta acima e estariam “a aproximar-se da cidade a olhos vistos”, indicou a mesma fonte à Lusa. “Há o perigo de se repetir o que aconteceu em 2017”, lembrou, um aviso reiterado nas últimas 24 horas por responsáveis autárquicos de Oliveira do Hospital.
Em direto na Rádio Boa Nova, o repórter Albino José deu conta de uma situação que acalmou após a intervenção de várias corporações de bombeiros: de Lisboa em São Sebastião da Feira, de Amadora e Mortágua nas Caldas de São Paulo. Ao fim da tarde, o presidente da Câmara Municipal e o presidente da UF dirigiram-se à Moita, após ter sido aí verificada uma explosão.
No entanto, de acordo com informação obtida junto de José Manuel Matias, da UF Oliveira do Hospital e São Paio de Gramaços, a situação “é agora mais calma”, após intervenção dos bombeiros, sendo expectável que a temperatura mais amena e o aumento da percentagem de humidade no ar, notória junto ao Rio Alva, possa contribuir para evitar a propagação das chamas.
Pode seguir toda a informação atualizada em 100.2 FM e na emissão online da Rádio.
Atualizada às 20h25, 15 de agosto de 2025.