[Atualização pelas 10h00: Segundo a Proteção Civil, o incêndio está em fase de resolução]
O incêndio que começou esta madrugada em Paranhos, concelho de Seia, e se alastrou à freguesia de Seixo da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital, ameaçou habitações. A esta altura (09h00), no combate às chamas estão mais de 300 bombeiros, 90 viaturas e quarto meios aéreos.
O alerta para o incêndio foi dado às 00h21 em Paranhos e “seguiu em direção a Vale Torto”, no Seixo, como adiantou à Rádio Boa Nova Margarida Claro, presidente da Junta de Freguesia de Seixo da Beira. Segundo a autarca, as chamas chegaram a ameaçar habitações. “O fogo esteve junto de casas, passou ao fundo da Sobreda, entrou dentro do Seixo ao pé da Rua dos Combatentes e contornou Vale Torto”, explicou, avançando que as chamas também estiveram perto do conhecido Reino do Pineal.
“Foram horas muito difíceis, sobretudo das 1h00 às 06h00”, afirmou Margarida, referindo que “agora as coisas estão mais calmas” mas com muitos meios no local. Segundo a autarca, os meios aéreos começaram a atuar depois das 8h00.
Ainda que no site da Proteção Civil, durante a madrugada, tenha sido avançada a existência de dois incêndios distintos, um em cada concelho, Margarida, que está no local desde as 1h30, esclarece que “é o mesmo incêndio”.
Esta manhã, o Município de Seia, através da sua página de facebook, adiantou que “acionou, esta noite, vários meios da Proteção Civil Municipal, na sequência do incêndio que atingiu as localidades de Chaveiral e Vale de Igreja, na freguesia de Paranhos da Beira”. “Devido à proximidade das chamas, foram mobilizados meios pesados para apoio à operação de combate, nomeadamente duas máquinas de rasto e respetivos meios complementares de transporte e apoio, entre veículos e vários elementos operacionais. Neste momento, prosseguem os trabalhos de combate e consolidação, dificultados pelo vento que ainda se faz sentir esta manhã de sábado. Apelamos às populações para evitarem deslocações aos locais do incêndio, de forma a salvaguardar a segurança das pessoas e a facilitar o trabalho das autoridades de proteção civil”, lê-se na nota.