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Incêndio em habitação em Gavinhos de Cima deixou único morador desalojado

Um homem, com 60 anos, ficou ontem à noite desalojado, na sequência de um incêndio na sua habitação, em Gavinhos de Cima, no concelho de Oliveira do Hospital.

O alerta foi dado aos bombeiros de Oliveira do Hospital perto das 20h00 e o incêndio foi dado como extinto cerca das 20h30, seguindo-se os trabalhos de rescaldo. Em declarações à Rádio Boa Nova, Emídio Camacho, comandante dos bombeiros de Oliveira do Hospital adiantou que o fogo teve início numa salamandra/recuperador.

O incêndio teve início na zona do sótão e telhado da habitação, ao que tudo indica, provocado pela chaminé do recuperador de calor, localizado na sala da habitação. A estrutura de madeira que suportava o telhado facilitou a propagação do fogo que, rapidamente, atingiu as restantes divisões do piso superior da habitação, com maiores danos na sala e cozinha.

Agostinho Neto da Silva, com 60 anos, era o único morador da casa e foi “um barulho” que o alertou para o sucedido. “Quando vim à porta, vi muito fumo que saía do sótão”, contou esta manhã à Rádio Boa Nova o proprietário da casa, referindo que “os fios da eletricidade é que tornaram mais rápida a propagação para as outras partes da casa”.

Logo que se apercebeu do fogo, Agostinho Silva saiu da habitação e pediu auxílio através do 112. O homem não ficou ferido pelo incêndio, mas foi ainda transportado ao serviço de urgência queixando-se de dores nas costas provocados pelo momento de aflição por que passou.

À Rádio Boa Nova Agostinho Silva queixa-se da demora do 112, verificando porém a prontidão dos bombeiros que vieram em 15 minutos. “Se não fosse terem chamado os bombeiros, tinha ardido ainda mais”, referiu.


O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, responsável máximo da proteção civil no concelho, esteve no local e acautelou o realojamento do homem, que foi acolhido por um irmão com residência em Gavinhos de Cima.

Esta manhã, no local, a proceder ao levantamento dos estragos na habitação, o comandante operacional da proteção civil, José Carlos Marques referiu à Rádio Boa Nova que a casa ficou “muito danificada”, sendo necessária uma intervenção no telhado e ao nível da placa. O responsável alertou para os perigos associados à utilização dos equipamentos de aquecimento, notando que ano após ano estas são situações que acontecem. “Apela-se à manutenção regular dos recuperadores e salamandras. Agora há um uso intensivo devido ao frio. Apela-se a cuidados redobrados para acautelar que estes problemas não voltem a acontecer”, referiu.


O incêndio não afetou habitações contíguas, mas gerou momentos de grande aflição entre os restantes moradores que ainda têm na memória o trágico incêndio que há três meses devastou o concelho oliveirense.

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