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Hospital Militar de Coimbra pode perder valências

As delegações de Viseu e de Coimbra da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) alertam para a perda de valências no Hospital Militar de Coimbra. O Exército refere que está a trabalhar para atenuar a falta de profissionais.

O presidente da delegação de Viseu da ADFA, João Gonçalves, em declarações à agência Lusa refere que “há um conjunto de situações” que lhe causam alguma preocupação. “Há várias valências que fecharam, a saúde militar está a ser toda reestruturada aos poucos”, e  as delegações estão “com medo de perder especialidades num hospital que serve toda a região Centro”.

De acordo com o responsável, foram fechadas várias valências como neurologia, ortopedia, pneumologia e gastroenterologia, entre outras.

João Gonçalves espera que este não seja “o fim do Hospital Militar de Coimbra”, mas assume temer que seja esse o caminho.

O presidente da delegação de Coimbra, José Temido afirmou também que várias valências foram sendo fechadas entre 2019 e este ano. Algumas delas “não foram repostas”, e esperam “aguardar uma resposta”, referiu.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do Exército destacou que, de momento, o Centro de Saúde Militar de Coimbra (CSMC) “disponibiliza aos seus utentes, consultas de gastroenterologia, ortopedia, fisiatria e dermatologia, entre outras especialidades”. No entanto, reconheceu que as especialidades de neurologia e de pneumologia não se encontram “atualmente disponíveis”.

Nesse sentido, o Exército tem “promovido medidas não só para a colocação de profissionais de saúde neste centro para a admissão de médicos civis, como também para a contratação de médicos através da mobilidade na categoria”.

Na resposta enviada à agência Lusa, o Exército salienta ainda que aquela unidade “tem sido uma prioridade”, tendo a região centro “beneficiado de investimento em equipamento e infraestruturas recentemente”.

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