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Hóquei Patins: Diogo Brantuas mantém o “sonho” da subida de divisão do FCOH (com vídeo)

Depois de uma época marcada por “contratempos, lesões, castigos e saída de jogadores”, a equipa sénior da Secção de Hóquei Patins do Futebol Clube de Oliveira do Hospital (FCOH) conseguiu “chegar a bom porto” e continua a sonhar com a subida de divisão.

O quarto lugar no Campeonato Nacional da 3ª Divisão – Zona B foi o desfecho da época para o FCOH. Para o treinador da equipa “o balanço é muito positivo”.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Diogo Brantuas, técnico dos oliveirenses, adiantou que estavam traçados “dois grandes objetivos para a época”. “O primeiro era continuar o processo de formação e de crescimento dos nossos jovens atletas e o segundo era, jogo a jogo, criarmos a nossa maneira de jogar e alcançar a melhor pontuação possível”, disse.

Recordando que se trata de um “projeto de dois anos”, no início o objetivo era o segundo lugar “para tentar a subida de divisão”. Contudo, Diogo Brantuas refere que a época acabou por ser “um bocado atribulada”.

“Ficámos em 4º lugar. Somos a equipa sénior do concelho que conseguiu atingir a melhor classificação. Só tenho que estar grato por tudo isto que aconteceu”.

Em jeito de balanço da época desportiva 2018/ 2019, à Rádio Boa Nova o técnico disse que se resumiu em duas palavras: “desafio e evolução”. Para Diogo Brantuas, o facto de o plantel ser “tão jovem” e ter “conseguido fazer tudo isto é de louvar”.

“Comandar a equipa sénior de Hóquei Patins do FCOH é sempre uma missão algo arriscada, um fator de grande pressão e o segredo está, em cada problema que surge ao longo da época, arranjar uma solução e nós conseguimos”.

À Rádio Boa Nova, o treinador confessou que “não foi uma época perfeita”, referindo-se aos contratempos que foram surgindo, nomeadamente “lesões, castigos, dois jogadores que saíram”. “Tudo isto criou alguns constrangimentos no planeamento que se fez no início da época, contudo acho que os ultrapassámos e chegámos a bom porto”, explicou.

De referir ainda que a equipa é constituída apenas por “jovens naturais e a maioria residentes em Oliveira do Hospital”, o que, para Diogo Brantuas, “enquanto profissional das Ciências do Desporto”, é “bastante positivo”.

Com uma forte aposta na formação, o responsável defendeu que, como acontece noutras modalidades no concelho, o clube atravessa uma lacuna. “Tentamos que a carreira de um jovem hoquista chegue até pelo menos aos 17 anos”, começa por dizer. Porém, o facto de o ponto geográfico de Oliveira do Hospital não ser “o melhor para ir buscar jogadores de outros concelhos ou de outros distritos”, tem apenas uma solução: “fazer crescer os atletas, de modo a que eles cheguem ao escalão sénior”.

Numa altura em que são feitos alguns balanços e reflexões, questionado acerca da sua continuação no comando do FCOH, Diogo Brantuas disse que “é precoce responder à questão”, contudo não esconde que gostaria. “Sou um oliveirense e adoro o FCOH. Adoro a Secção de Hóquei patins. Temos cerca de seis jogadores com menos de 19 anos. Está a chegar uma altura crucial, a altura da faculdade. São bons jogadores e bons alunos e certamente que irão estudar para fora e torna-se complicado saber, neste momento, qual vai ser o futuro da equipa”, referiu.

À Rádio Boa Nova, o jovem treinador de 30 anos não esconde o seu grande sonho: “subir o FCOH à segunda divisão”. “Sempre trabalhei e vou continuar a trabalhar para esse objetivo, rematou.

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