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Homem que morreu em Travanca de Lagos era “honesto e educado”

Adega onde morreu Pedro Benjamim, em Travanca de Lagos

A Polícia Judiciária está a investigar a morte de Pedro Benjamim, o angolano de 57 anos que, no domingo à noite morreu num convívio com amigos. Na localidade, …

… poucos acreditam na hipótese de crime e descrevem o homem como “um tipo honesto e educado”.

Pedro Benjamim residia em Travanca de Lagos há cerca de meio ano. Anteriormente tinha morado em Cadoiço, Midões, no concelho de Tábua. Morreu no domingo à noite, na adega de uma casa de Travanca de Lagos, onde estava em convívio, quando se deslocou à casa de banho.

Um barulho alertou os restantes elementos do grupo que se depararam com o homem envolto em sangue, após ter batido com a cabeça na parede de pedra da casa de banho.

Em causa poderá estar um episódio de morte súbita, mas a Polícia Judiciária está a investigar. De acordo com o proprietário da habitação, o homem tinha problemas de tensão.


A morte de Pedro Benjamim está a gerar muita consternação entre os moradores de Travanca de Lagos. José Abreu, com 68 anos, soube do sucedido na noite de domingo quando regressava a casa vindo de Lagares da Beira e se deparou com o carro da GNR. À Rádio Boa Nova contou, que segundo lhe referiu o dono da casa, o “homem disse que ia fazer uma mijada e quando deram conta já estava caído no chão”. José Abreu não acredita na hipótese de crime. “Ele bebia uns copitos. Para mim, ele levantou os medicamentos e não os tomou”, disse, notando que Pedro Benjamim era “um tipo honesto e educado” não lhe sendo conhecidas desavenças com ninguém.

De acordo com o morador, o homem não tinha profissão fixa. “Fazia um dia qui, outro além (na construção civil). Outras semanas não fazia nada”, referiu José Abreu

A Pedro Benjamim não lhe era conhecida família. “Ele dia que tinha um filho na Rússia a fazer uma formação e uma filha em Angola”, disse o morador que agora desconhece os trâmites relacionados com o  funeral do homem.

“Eu não acredito que haja crime. Ele dava-se bem com toda a gente. Para mim não foi crime. Se eu tiver uma pessoa que não me dê bem com ela, não a levo para beber um copo para minha casa ou comer um petisco”, referiu, assegurando que Pedro Benjamim “não fazia mal a ninguém”, concluiu.

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