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Hoje assinala-se o Dia Mundial do Cancro do Ovário, que  é a 7ª causa de morte feminina em todo o mundo

Hoje,dia 8 de maio assinala-se o Dia Mundial do Cancro do Ovário. Constituindo a 7ª causa de morte feminina em todo o mundo e sendo a neoplasia do aparelho feminino que apresenta maior taxa de mortalidade,…

… o cancro do ovário é difícil de diagnosticar. Todos os anos, em Portugal, são diagnosticados cerca de 600 novos casos. Atingindo, sobretudo, mulheres no período peri e pós menopausa (a idade média é de 54 anos), apresenta uma taxa de mortalidade de cerca de 70%, de acordo com um estudo da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

Helena Gervásio, oncologista no Hospital CUF Coimbra, refere “que fazer a vigilância é o método mais adequado para combater este cancro silencioso”.

A médica vincula que os principais fatores de risco são a idade, fatores genéticos, especificamente casos de cancro do ovário na família, endócrinos e reprodutivos, sendo a nuliparidade e a menarca precoce e menopausa tardia, os mais apontados, a obesidade, o tabagismo, o uso de terapêutica hormonal de substituição e uso de talco na região perineal. É discutível que o tratamento da infertilidade possa ser fator de risco.

“Ao contrário do que acontece com outros tipos de cancros, que permitem um diagnóstico em fase inicial, o cancro do ovário constitui uma doença silenciosa, tendendo a dar sintomas em fases mais avançadas”, afirma a oncologista do Hospital CUF Coimbra.

“O diagnóstico do cancro do ovário não é fácil, pelo que na maioria dos casos, quando o problema é descoberto e os sintomas começam a aparecer, o grau de compromisso do organismo é já bastante elevado, a doença já se encontra metastizada para o abdómen, o que condiciona a possibilidade do tratamento”, conclui Helena Gervásio. Dor e distensão abdominal, náuseas, cansaço permanente, dor pélvica e problemas gastrointestinais como diarreia e indigestão são alguns dos sintomas frequentes.

No que toca a tratamentos, estes dependem especificamente do estádio do cancro. Porém, recorre-se quase sempre à quimioterapia  para solucionar o problema, antes ou após a cirurgia. A radioterapia quase nunca é utilizada. A laparotomia é a cirurgia mais utilizada para o tratamento do cancro dos ovários – uma cirurgia abdominal específica, em que se removem o útero, as trompas e os ovários, omentectomia, biópsias peritoneais e linfadenectomia pélvica e lombo-aórtica. Em situações mais disseminadas a cirurgia deve ser o mais redutora possível.

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