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“Há uns anos era impensável que um aluno de uma escola do interior fosse representar o país no Brasil” (com vídeo)

Foto de Arquivo

O aluno da Eptoliva Rodrigo Carvalho e a professora Honorata Pereira da Eptoliva estão até sexta feira, dia 25, no Brasil a apresentar…

… o projeto “Bembiber: Requalificação dos Subprodutos das Queijarias” . O diretor da Eptoliva, Daniel Costa, não poderia estar mais orgulhoso.

Convidado desta manhã do programa “Outras Conversas”, o diretor da Eptoliva e presidente da Adeptoliva, Associação que gere o ensino profissional ministrado por aquela escola, afirmou que o facto de a Eptoliva representar Portugal na Mostratec – Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, em Novo Hamburgo, no Brasil, “é um grande orgulho para a escola, para os nossos municípios, para a região da Beira Serra e para o nosso país”.

A presença da Eptoliva, na Mostratec, no Brasil, decorre do prémio conseguido na Mostra Nacional de Ciências, promovida pela Fundação da Juventude, no passado mês de maio. Mas para Daniel Costa o “mais importante é perceber que, há uns anos, era impensável que um aluno de uma escola do interior, fosse representar um país no Brasil, por causa de um projeto de ciência, ainda mais sendo de uma escola profissional”.

O projeto, que até sexta feira está em destaque na Mostratec, é um Gin feito com o soro que resulta da feitura do queijo Serra da Estrela. Daniel Costa assegura que é um gin “bom e recomenda-se” e a principal vantagem é de potenciar o reaproveitamento de um subproduto que teria custos de tratamento para as queijarias

O projeto é apenas um exemplo do que “gostamos de fazer na escola”. “Através destes projetos motivamos os alunos não só para a ciência, investigação e empreendedorismo, mas também para os estudos e conclusão dos cursos profissionais”.

Na Rádio Boa Nova, Daniel Costa assegurou que a aposta da escola é “a qualidade no ensino”. “Hoje temos taxas de acesso ao ensino superior acima da média nacional (cerca de 30 por cento)”, referiu o responsável, notando que os cursos também têm taxas de empregabilidade na ordem dos 70 a 80 por cento e outros até de 100 por cento.

A Eptoliva conta, atualmente, com 18 cursos diferentes distribuídos pelos três anos, 14 turmas e cerca de 220 alunos. “A nossa expectativa é manter este nível de alunos. Dá-nos muito mais responsabilidade. Estamos cá para assumir esta responsabilidade”, afirmou Daniel Costa, que na direção da Eptoliva tem contado com o apoio dos Municípios de Oliveira do Hospital e Tábua e o conjunto de promotores de que fazem parte entidades, empresas e instituições, entre outros.

A Eptoliva completa, no próximo dia 11 de novembro, 28 anos de atividade. A data vai ser comemorada no dia 16 de novembro.

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