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Há mais utentes sem médico de família

O número de utentes sem médico de família atribuído, no país, aumentou 9,8% durante o ano de 2023. De acordo com o portal da transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o número subiu de 1.570.018 em janeiro para 1.724.859 em dezembro.

Segundo os dados, entre janeiro de 2016 e dezembro de 2023, o mês que regista o menor número de utentes sem médico de família é setembro de 2019 (641.228), enquanto o maior número foi atingido em maio de 2023 (1.757.747).

Entre o mínimo de setembro de 2019 e o máximo de maio do ano passado, o número de pessoas sem este médico especialista atribuído aumentou 174%.

Por outro lado, o número de utentes inscritos nos cuidados de saúde primários diminuiu de  10.574.055 em janeiro de 2023 para 10.570.863 em dezembro. 

Entre junho de 2020 e junho de 2023, o aumento de inscritos foi constante, de 10.267.818 para 10.622.877 respetivamente, o que representa mais 3,4% de utentes.

O portal da transparência indica ainda que, por opção própria, 22.069 utentes não tinham médico de família em dezembro de 2023, menos 27,8% do que em janeiro do mesmo ano (30.585). A situação representa 10,7% do total sem médico de família atribuído.

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