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“Há Festa…” alerta para necessidade de requalificação da Zona Histórica de Oliveira do Hospital

Este fim de semana, de 6 a 8 de julho, cumpre-se a 9ª edição do “Há Festa na Zona Histórica”, um evento marcado pela “grande envolvência social” e que continua a alertar…

… para a necessidade de requalificação do “casco histórico” da cidade de Oliveira do Hospital.


Adiado em uma semana devido ao mau tempo que se fez sentir na data inicialmente prevista, o “Há Festa na Zona Histórica” convida os oliveirenses e gentes da região a visitar a zona antiga da cidade e a desfrutar da programação que está preparada. Nuno Oliveira, presidente da Freguesia de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços, entidade organizadora, adiantou à Rádio Boa Nova que, por agora, já se ultimam os preparativos para “um fim de semana lúdico e de grande envolvência social”.

E tal como na primeira edição, Nuno Oliveira mantém o propósito de alertar para a “necessidade de requalificação do casco histórico da cidade”, seja para melhorar as condições de habitabilidade dos que ali mantêm residência, e salvaguardar o comércio local e tradicional, seja também para preservar o património material e humano, que constitui a identidade daquela zona da cidade oliveirense. De acordo com o autarca, a “requalificação está integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)” mas espera que “não seja feita à toa”. “Tem que haver sensibilidade (urbana e estética)”, defende Nuno Oliveira, que ao longo dos anos tem defendido o aproveitamento do potencial turístico da zona histórica, à semelhança do que já acontece em outros espaços semelhantes, em outros países. Defende, por isso, a adaptação da zona histórica a uma espécie de “centro comercial ao ar livre”, a exemplo dos “albergues difusos” que existem em Itália. Entende Nuno Oliveira, que os pisos superiores dos edifícios sirvam para implementação de serviços e os rés de chão para restauração e atividades similares.

A degradação de alguns edifícios tem levado à desertificação da Zona Histórica, cuja vitalidade vem sendo assegurada pelos comerciantes locais, que partilham um “espírito especial” e convivem como sendo “uma verdadeira família”. “Demonstra que a parte humana é muito importante”, constata o autarca.

Às portas do “Há Festa na Zona Histórica”, Nuno Oliveira volta a lembrar que “quem faz a festa são as pessoas”, pelo que o programa que está preparado, assim como os expositores de artesanato e produtos locais, constituem uma mais valia para “engrandecer o evento”. “Todos os anos procuramos variar a parte lúdica e musical, porque o objetivo é que este evento seja transversal”, referiu.

Neste que é um evento de “proximidade” que visa apoiar o comércio local, a entrada “é livre”. Nuno Oliveira espera que os oliveirenses e gentes da região marquem presença na iniciativa, que já é de visita obrigatória para muitos conterrâneos que estão fora e já definiram a data do evento, como aquela em que regressam às origens.

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