O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino adiantou ontem, em reunião pública do executivo, …
… que “há duas empresas que mostram interesse em viabilizar” o Matadouro Regional da Beira Serra que fechou no início do mês e deixou 42 pessoas no desemprego. Uma das empresas é “de capital chinês”, adiantou.
José Carlos Alexandrino esclareceu que os “2,22 por cento” que a Câmara detém na sociedade do Matadouro “não dá para tomar posição nenhuma”. “O matadouro nunca teve gestão autárquica, mas teve muitos problemas”, sustentou José Carlos Alexandrino, verificando que “um matadouro, que dá prejuízo de 30 mil Euros por mês, é uma empresa que não tem possibilidade para continuar”. Ainda assim, disse congratular-se porque o “Matadouro pagará todas as indemnizações aos trabalhadores” e “não tem dívidas à Segurança Social, ao Fisco e a fornecedores”.
Atentando à situação atual do Matadouro, José Carlos Alexandrino disse concordar com o seu encerramento, que decorreu do facto de “não se ter modernizado”. “E não só”, referiu ainda o autarca, notando que “vender é fácil, cobrar o dinheiro às vezes é difícil” e “havia pessoas responsáveis lá a trabalhar que não fizeram o seu trabalho”. Para o autarca, “o Matadouro fez o que tinha que fazer” e garantiu que o Município está a trabalhar para procurar soluções. Adiantou que “há duas empresas que mostram interesse em viabilizar o Matadouro”, sendo uma delas de “capital chinês”. “Era o que eu pensava. Andam a comprar o país”, reagiu o vereador do PSD, João Paulo Albuquerque.