Site icon Rádio Boa Nova

“Há cerca de 7 mil utentes sem médico de família”. PCP de Oliveira do Hospital reclama dotação do OE para a saúde

A Comissão Concelhia de Oliveira do Hospital do PCP está preocupada com “a situação da saúde no concelho”, elencado à cabeça os cerca de 7 mil utentes sem médico de família. Em comunicado a estrutura liderada por João Dinis reclama “a dotação do Orçamento do Estado (OE) com as verbas necessárias ao reforço do SNS e que o dinheiro público seja canalizado para o serviço público e não para o negócio”.

“Apesar das promessas, o funcionamento do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital e das suas extensões continua com muitas insuficiências” começa por referir o PCP na missiva onde destaca a existência de sete mil utentes sem médico de família; falta de profissionais de saúde e o facto de haver extensões sem médico, quer a Norte (Cordinha) quer a Sul do Concelho (Vales do Alva e Alvôco). Denuncia ainda “a inexistência de Serviço de Atendimento Permanente devidamente integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com capacidade de referenciação para o INEM, o que provoca grandes transtornos às populações”.

“Os esforços da Coordenação local do Centro de Saúde estão a concentrar-se na abertura de uma USF – Unidade de Saúde Familiar, que é suposto abranger o Norte do concelho”, refere o PCP.

Mas, no comunicado a estrutura concelhia verifica que o que é preciso é “mais investimento no SNS, permitindo a contratação de mais trabalhadores, sejam médicos, enfermeiros, assistentes técnicos ou operacionais que possam dar resposta às necessidades reais das populações”.

“Precisamos é de criar melhores condições para os profissionais e, dessa forma, dar resposta aos utentes. Precisamos ainda que, o já anunciado novo edifício do Centro de Saúde seja feito rapidamente e dotado dos serviços e equipamentos para garantir resposta pública a todas as necessidades da população”, acrescenta.

A criticar a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que “depois de dizer que não concordava com a medida, acaba de aceitar responsabilidades na área da Saúde”, o PCP alerta que “um dos principais objetivos do Ministério da Saúde e do Governo PS é gastar menos dinheiro e fugir às responsabilidades no domínio da Saúde”. “Está bom de ver que vai sair caro ao Orçamento Municipal e aos utentes, pelo que o executivo não se pode vir a desculpabilizar”, sublinha.

Exit mobile version