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Guarda, Castelo Branco e Covilhã marcham contra portagens na A23 e A25

Utentes da A23 e A25 promovem hoje uma marcha lenta de protesto contra o pagamento de portagens naquelas vias e para exigirem ao Governo um programa com reduções “efetivas” até à abolição.

A manifestação é organizada pela Plataforma P’la Reposição das Scut na A23 e na A25 e contará com partidas das cidades da Guarda (rotunda do G, às 16:00), da Covilhã (Jardim das Artes, às 16:45) e de Castelo Branco (campo de futebol, às 16:45), para confluir na entrada norte da A23 no Fundão.

Os trajetos serão feitos pela estrada nacional, porque “não há dinheiros para portagens”, explicaram os organizadores.

Apelando à “forte mobilização, a Plataforma também lembra que, apesar de se viverem restrições devido à pandemia, a ação respeita as regras de distanciamento, dado que as pessoas vão dentro dos próprios carros.

Esta ação foi marcada no mesmo dia em que o Governo anunciou um desconto de 25% nas antigas Scut [vias sem custos para os utilizadores], a partir do oitavo dia de utilização, redução que a Plataforma classificou como um “embuste”.

Esta estrutura sublinha que o desconto “não é aceitável” e que “não serve” as necessidades da região.

A Plataforma também se reuniu recentemente com os grupos parlamentares na Assembleia da República, lançando-lhes o repto de que, durante a discussão do Orçamento do Estado na especialidade, se unam numa maioria parlamentar que obrigue o Governo a reduzir o valor das portagens, até à abolição.

Por saber que a abolição imediata poderia pôr em causa o consenso, a Plataforma defende a proposta alternativa de aplicar a isenção do pagamento para os residentes, redução de 50% para os restantes veículos de classe 1 e 2, e a abolição até ao final da legislatura.

Ainda assim, também ressalva que mais importante é aprovar uma proposta que se traduza em “ganhos concretos”, independentemente do partido que a apresente.

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