O abastecimento de combustível está, hoje, a ser afetado pela greve dos motoristas de matérias perigosas, contando-se já com centenas de postos de combustíveis paralisados.
O governo decretou uma requisição civil para minimizar o impacto da greve, mas o problema está longe de estar resolvido. A greve dos motoristas de matérias perigosas está a afetar seriamente a distribuição de combustível pelo país. A esta altura há postos praticamente sem combustível em várias zonas do país e a tendência é para piorar.
Vários representantes do setor já consideraram que a manter-se a greve e a não ser acatada a requisição civil não tardará a que todos os postos de combustíveis fiquem vazios.
Por todo o país, assiste-se hoje a uma grande afluência aos postos de combustíveis, optando mesmo por encher o depósito das viaturas. O mesmo acontece no concelho de Oliveira do Hospital e concelhos limítrofes.
A greve nacional dos motoristas de Matérias Perigosas iniciou ontem e foi marcada por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica. Os motoristas dizem que não vão respeitar os serviços mínimos impostos pelo Governo, com exceção do abastecimento aos hospitais.