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Greve causa “constrangimentos” mas não fecha escolas em Oliveira do Hospital

A greve de funcionários não docentes convocada para esta sexta-feira está a causar “alguns constrangimentos” na escola sede do Agrupamento de Oliveira do Hospital, onde cerca de 50 por cento dos funcionários aderiu à greve.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Cristina Borges, vice-presidente do Agrupamento de Escolas disse que é na escola sede que se regista o maior número de funcionários em greve que, faz com que a escola “funcione com alguns constrangimentos”, não obrigando, porém, ao encerramento da escola. “Houve alguma flexibilidade na gestão dos funcionários”, adiantou a responsável, notando que a cantina está a funcionar e que o bar de professores foi fechado para que fosse possível assegurar o bar dos alunos. Adiantou que os funcionários têm também “assegurado os pavilhões”.

Já nas restantes quatro escolas do Agrupamento- Cordinha, Lagares da Beira e Ponte das Três Entradas- o impacto da greve foi mínimo, com “um ou dois funcionários” a fazer greve.


Refira-se que os funcionários das escolas fazem, esta sexta-feira, greve para exigir, entre outros aspetos, a negociação da criação de uma carreira especial, mas também mais recursos humanos nas escolas. A Federação Nacional de Educação (FNE), que para além de docentes também representa funcionários escolares, entregou o pré-aviso de greve a 19 de janeiro, um protesto também apoiado pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) e pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

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