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Governo propõe 450 euros de subsídio a docentes colocados a mais de 300 km

Pixabay

O Ministério da Educação reuniu-se hoje com os sindicatos para discutir a criação de um apoio a professores deslocados colocados em escolas onde faltam docentes e a realização de um novo concurso de vinculação.

No final do encontro, o ministro Fernando Alexandre anunciou que o Governo decidiu aumentar “em 50%” o subsídio de deslocação inicialmente proposto. Segundo o governante, a proposta é que o subsídio de deslocamento passe a ser de 450 euros para os docentes que estejam a mais de 300 km e “que estejam disponíveis para leccionar em escolas consideradas carenciadas, isto é escolas que têm dificuldade em ter professores durante períodos muito prolongados”.

“Houve uma aproximação das manifestações dos sindicatos e acreditamos que é mais um passo para um problema que é estrutural mas que permitirá tornar mais atrativo os concursos para essas escolas”, considerou Fernando Alexandre, que informou ainda que os sindicatos tem até amanhã para reagir à proposta.

“Pedimos um esforço adicional aos sindicatos para conseguirem enviar a sua reposta até amanhã ao final do dia”, por forma a que a medida seja aprovada, na quarta-feira, em Conselho de Ministros e enviada, posteriormente, ao Presidente da República, explicou.

O ministro da Educação referiu, ainda, que de este encontro saiu também a “concretização de algo que já tínhamos falado”.

“Dia 21 de outubro iniciam-se as negociações para rever a carreira de docente”, anunciou, considerando depois que esta negociação “tem todas as condições para ser feita de forma rápida, no máximo num ano”.

“É urgente dar esse sinal de que há uma visão nova do que queremos dos professores para eles poderem entregar à sociedade aquilo que se espera deles e garantir a todas as famílias o acesso à educação”, referiu.

Notícias ao Minuto

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