O Governo estima que a variante Delta passe a ser dominante no território nacional. O objetivo, agora, é “ganhar tempo” para que esta chegue a outras regiões apenas quando houver mais pessoas vacinadas. Marta Temido admitiu ainda que o país está em “contraciclo” em relação aos restantes países da UE.
Em declarações aos jornalistas, a ministra da Saúde, Marta Temido reforçou que “não basta a vacina estar administrada”, ao lembrar a necessidade de toma das duas doses nas vacinas com esse esquema vacinal e ainda o prazo de sete dias após a segunda toma para que a proteção seja efetiva. Nesse sentido, realçou a importância da manutenção das medidas de proteção.
A situação de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem concentrado a maioria dos novos casos de Covid-19, prende-se, aos olhos da ministra, não só com a predominância da variante Delta, mas também com o processo de “desconfinamento”, que começou “há algum tempo e estamos mais à frente de que os países da União Europeia (UE)”.
Perante a situação do país, que apresenta “um risco de transmissão de 1,19 e tem um número de novos casos elevado”, impõe-se a “necessidade de continuarmos a acelerar a vacinação”. Outra das estratégias para combater a pandemia neste momento passa por “garantir o acesso a testes” e pela adoção de “medidas de contenção”, como as que estiveram em vigor, este fim de semana, na Área Metropolitana de Lisboa.