Entre o dia 1 de janeiro e esta terça-feira, dia 23, a Guarda Nacional Republicana (GNR) fez 100 detenções por crime de incêndio florestal. Além dos detidos, foram identificadas 852 pessoas, suspeitas de terem praticado o crime de incêndio.
Num balanço enviado à Rádio Boa Nova, a GNR sublinha que “assumiu como uma das suas prioridades” para este ano e que no sentido de prevenir incêndios florestais esta força de segurança tem vindo a desenvolver “um esforço significativo através da realização de ações de sensibilização e fiscalização”. Para tal, a GNR reforçou o patrulhamento e vigilância no terreno durante o ano.
De 1 de janeiro até 23 de outubro, a GNR realizou cerca de 46 500 patrulhas e detetou 5.946 crimes de incêndio, menos 3.156 em igual período de 2017. Do balanço consta também o registo de 12.335 ocorrências (menos 8.186 do que o ano passado) e o registo de mais de oito mil autos de contraordenação.
A GNR dá conta que a última detenção ocorreu esta segunda-feira, dia 22 de outubro, no concelho de Trancoso. Um indivíduo de 67 anos foi detido pelo crime de incêndio florestal, devido a uma queima de sobrantes, cujo fogo se descontrolou, acabando por arder uma área total de 4000 m2 de mato e pinheiros.
