A Assembleia Geral desta sexta-feira (23) terminou com unanimidade em torno da criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), aprovada por todos os sócios presentes. A proposta de parceria e de investimento, bem como as condições para a constituição da SAD, mereceram o voto favorável dos associados, sendo assim possível avançar para um passo considerado essencial para a boa prossecução dos objetivos do clube, nomeadamente a profissionalização do futebol sénior.
Esta SAD será detida a 75% pelo parceiro e a 25% pelo FCOH, sendo que a percentagem detida pelo clube se irá manter sempre neste valor, mesmo que haja futuros aumentos de capital. O investidor trata-se de uma sociedade comercial brasileira.
O presidente do FCOH, recentemente reeleito para um terceiro mandato, aproveitou a AG para sublinhar que esta SAD dirá apenas respeito à gestão do futebol profissional e não terá influência nos escalões de formação. Realçou ainda não tem sido descurada a formação e preparação da equipa e equipa técnica, bem como a participação na Liga 3, sendo que haverá em breve nova comunicação sobre os planos para a época desportiva que se aproxima.
Presidente da Assembleia Geral critica ausência dos sócios
Numa reunião com a participação de pouco mais de 20 pessoas, Rui Monteiro, presidente da Assembleia Geral, deixou um recado àqueles que ficaram ausentes naquela que considera “uma das mais importantes assembleias-gerais do clube já realizadas”. “É inadmissível qualquer associado do Futebol Clube de Oliveira do Hospital, que pretendia ou pretenda ter opinião sobre esta questão, não ter cumprido a obrigação de aqui estar hoje”, afirma.
“Vir mais tarde criticar a decisão que seja tomada, caso as coisas não corram bem, como todos nós gostaremos que corram, vir aqui denegrir a imagem dos órgãos sociais do FCOH, tentando eventualmente salpicar as pessoas que aqui estão hoje, que se esforçaram para dar uma resposta e para dar uma alternativa ao clube. Virem, mais tarde, lá fora, criticar… Se isso acontecer, eu não permitirei e não me calarei“, asseverou Monteiro.
Este responsável relembra ainda que os que não comparecem às reuniões perdem “qualquer tipo de legitimidade para, seja na bancada, seja nos cafés, seja nos jardins, seja nas redes sociais, se vir pronunciar sobre um assunto que tiveram oportunidade de o fazer no sítio e no momento próprios”.