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Fundador da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa alerta para a lei que regula o ensino e o exercício profissional (áudio)

Pedro Vaz, fundador e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa foi o convidado desta manhã na Rádio Boa Nova.

O especialista, natural do concelho de Seia, e que é responsável pela consulta de acupunctura no hospital da Fundação Aurélio Amaro Dinis, entre outros hospitais e clínicas da região, explicou na Rádio Boa Nova a necessidade sentida em 2015 de, com um grupo de colegas, criar uma sociedade para “defender a classe e lutar pelo futuro a que estas terapêuticas e medicinas não convencionais devem ter direito por forma a ajudar a melhorar a saúde e bem estar dos portugueses”.

O vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Chinesa, presidida por António Moreira, recuou ao ano de 2013 para recordar a publicação da lei de bases que veio reconhecer os profissionais de terapêuticas não convencionais em seis especialidades”. Segundo o especialista “cerca de três milhões de portugueses recorrem com regularidade a estes profissionais “. “Houve necessidade de efetiva regulamentação com publicação de todas as portarias que viriam a regular desde o ensino, ao exercício da profissão”.

Esta manhã, na Rádio Boa Nova, Pedro Vaz, disse que a “lei é clara”. “É preciso ser detentor de cédula profissional e estar a trabalhar num espaço com inscrição na Entidade Reguladora da Saúde, para garantirmos que as pessoas recorrem a sítios com condições de segurança desejáveis”, frisou. O jovem especialista em acupunctura deu o exemplo do Hospital da FAAD que “é um centro de referência e é óbvio que os profissionais cumprem todos os desígnios que a lei exige “. “Se formos a outros espaços como ervanárias ou outras lojas poderemos encontrar alguém que está na ilegalidade”, disse ainda, referindo que essas pessoas “incorrem em crime de usurpação de funções com grave moldura penal”.

Pedro Vaz entende que “a medicina convencional continua a ter o seu papel preponderante e deve continuar a ter, mas as pessoas em determinadas situações de patologia musco esqueléticas, estados psíquicos e outras situações, encontram nestas práticas soluções para estes problemas. Porque senão, continua o especialista, “elas já não existiriam, nem proliferavam”.

Pedro Vaz vai ter presença regular na Rádio Boa Nova, na última quinta feira de cada mês, entre as 10h e as 11h00, num espaço aberto à participação dos ouvintes.

 

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