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Francisco Rodrigues rejeita acusações de Alexandrino “que não correspondem à verdade”

Visado nas declarações feitas, ontem, pelo presidente da Câmara, que o acusou de “boicote” no processo de instalação de uma empresa na Cordinha, Francisco Rodrigues, técnico do Município e agora candidato pela coligação PSD/ CDS-PP à autarquia, recusa as acusações, garantindo que “não correspondem à verdade”.

À Rádio Boa Nova, Francisco Rodrigues confessa que se sente “atingido na honra profissional e pessoal, uma vez que [Alexandrino] faz uma acusação” ao seu “desempenho enquanto funcionário, apenas para tentar atingir enquanto candidato pela coligação”.

“Não posso aceitar quando são alegadas situações que não correspondem à verdade”

O técnico do Município confirma que, “de facto”, conheceu “alguém que se apresentou na Câmara Municipal com identificação de Vasco Lopes”, que surgiu como “responsável por uma empresa de consultadoria que desenvolve candidaturas para empresas que querem ter acesso a financiamentos comunitários para a instalação de atividade”.

De acordo com Francisco Rodrigues, “foi nessa condição” que lhe prestou “todas as informações que dispunha relativamente ao Polo Industrial de Seixo da Beira”.

“Foi-lhe mostrada a planta do Polo Industrial, mas também lhe foi dito que os lotes que estavam lá identificados tinham compromisso assumido com as empresas a quem os mesmos lotes foram atribuídos”, contou.

O agora candidato às próximas eleições autárquicas afirma que “nunca houve um pedido formal, mas sim um pedido de informação”. “Se tivesse havido um pedido formal, obviamente que o presidente teria tido conhecimento”, realça, vincando que cumpriu o seu “papel que era prestar informação, que foi dada com total transparência”.

“Agora vem me acusar, exatamente, para tentar justificar o seu mau desempenho na capacidade de captação de empresas”, afirma Francisco Rodrigues que garante que, na altura, “não havia agenda nenhuma” tal como José Carlos Alexandrino referiu. “A agenda foi sempre a mesma: cumprir as minhas obrigações, de forma mais completa e dedicada. Fazer isto, nesta altura, só tem uma justificação: tentar atingir-me enquanto candidato”, sublinhou.

À Rádio Boa Nova, o cabeça de lista pela coligação “Construir o Futuro” assegurou que “todo o comportamento como candidato será sempre feito com elevação e respeito por todos, inclusive pelos adversários”.

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