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Francisco Rodrigues pretende “gerar emprego, qualidade de vida, diversificar o tecido empresarial e potenciar o desenvolvimento do concelho”

Decorreu, ontem, a apresentação oficial de Francisco Rodrigues como candidato à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital pela coligação PSD/ CDS-PP “Unidos para Construir o Futuro”, onde ficou claro que o objetivo da sua candidatura passa por “gerar emprego, qualidade de vida, diversificar o tecido empresarial e potenciar o desenvolvimento do concelho”.

No início da sua apresentação, Francisco Rodrigues começou por referir que se trata de uma “candidatura que nasce de fora para dentro”, que “emerge da sociedade civil” que se sente “desiludida” com a “atuação da atual maioria no executivo”.

“É uma candidatura com uma vontade de mudança profunda na estratégia de abordagem às contingências do presente e aos desafios do futuro. Que reclama uma atitude proactiva e determina nas ações e medidas que o território necessita para mudar face ao seu desenvolvimento”, disse, acrescentando que o seu executivo colocará “todos os recursos e energia” ao “dispor das famílias e das instituições”. “Esta candidatura pretende implementar uma forma diferente de exercer os cargos públicos, inspirada numa relação de confiança e de verdade que deve existir entre eleitores e eleitos”, defendeu.

Na ocasião, o candidato garantiu que será uma “mudança real” que irá promover “uma nova abordagem ao papel da autarquia no processo de desenvolvimento a todos os níveis e setores da sociedade”, oferecendo “um novo paradigma na relação entre a autarquia e os agentes de criação de riqueza e de desenvolvimento que estão no território”. Nesse sentido, “a defesa da liberdade, da igualdade e da solidariedade “estarão presentes” na atuação da coligação.

O projeto autárquico “Unidos para Construir o Futuro” defenderá “uma justiça social” e “equidade” na sociedade, reduzindo “desigualdades sociais”. Pretende, ainda, “colocar os apoios municipais ao serviço da valorização educativa e académica dos jovens e ao serviço da melhoria das qualificações da população ativa, apoiando a sua valorização profissional e da sua fixação local”.

Ao recordar o artigo 266º da Constituição da República Portuguesa, segundo o qual “a Administração Pública visa a prossecução do interesse público, no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos” e que deverá haver “(…) respeito pelos princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade e da boa-fé”, Francisco Rodrigues afirmou que a sua candidatura abominará “o exercício abusivo do poder”.

Quanto ao papel das freguesias, o candidato garante que será “defendida a separação e equilíbrio dos poderes em vez da subordinação de alguns órgãos em relação a outro e, muito menos, a subordinação hierárquica das freguesias ao órgão executivo municipal, como se as freguesias não estivessem dotadas de autonomia e de idêntica legitimidade democrática”.

“Será implementado um modelo de funcionamento que respeite os munícipes enquanto contribuintes, garantindo a permanente sustentabilidade das finanças públicas municipais, com atos de gestão responsável e prudente, que garantam eficiência e eficácia”.

Aos jornalistas e público presente, Francisco Rodrigues garantiu a “existência e bom desempenho de serviços de interesse geral”, nomeadamente os que dizem respeito “à prestação de cuidados de saúde, de educação e de apoio às camadas mais vulneráveis da população”.

Saúde, Educação e Tecido Empresarial

“A saúde é uma área de atuação a que dedicaremos grande esforço e atenção”, disse, defendendo que querem “um sistema de saúde que privilegie a interação e articulação permanente entre os agentes do Serviço Nacional de Saúde, as Instituições Particulares de Solidariedade Social e os agentes privados na área da saúde. “A saúde é um direto universal e não deve ser transformada num privilégio para quem tem recursos para pagar os cuidados de que necessita”, afirmou, garantindo que “ninguém será excluído por causa da sua carência económica ou em função do lugar em que reside”.

Na prestação de cuidados, Francisco Rodrigues defende o reforço “da oferta de apoio a idosos, designadamente nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas” e na “requalificação dos equipamentos em situação de maior carência.

Na educação, a coligação olha para a área como “uma parte incontornável”, que “se liga com o desenvolvimento empresarial, que tem consequências ao nível da formação profissional e que se projeta no potencial de crescimento do concelho em termos da criação de novas iniciativas empresariais”. A propósito, o projeto defende que a autarquia tem que ter um “papel de suporte junto das empresas” e terá que “potenciar uma maior diversificação do tecido empresarial”. “Daí a importância na educação base, mas também na formação profissional e no ensino superior. Não adianta criar apoios à natalidade e bolsas de estudo se depois não temos oferta de trabalho. Tem que haver retorno económico”, afirmou.

Investimento Municipal

Em termos de investimento municipal, a candidatura pretende apostar em “infraestruturas e equipamentos de utilização coletiva”, “onde a cultura e o desporto possam ter um lugar de destaque no processo de desenvolvimento” do concelho de Oliveira do Hospital. Francisco Rodrigues admite, por isso, o recurso a fundos comunitários, onde vê “uma derradeira oportunidade para recuperar o atraso em que o concelho tem caído”.

“A cidade precisa de ser reestruturada. São as mesmas ruas há 30 anos. Vamos potenciar o crescimento da cidade de forma sustentável, criar novas infraestruturas e certificar a existência de alojamento para estudantes. Só assim podemos realizar os investimentos que faltam em equipamentos de utilização coletiva, em vias rodoviárias estruturantes, em novas áreas de localização empresarial, em novas intervenções de regeneração urbana ou em intervenções inovadores de valorização económica das nossas potencialidades naturais e patrimoniais.

Na fase final da sua intervenção, Francisco Rodrigues garantiu que, “enquanto líder da equipa”, responderá ao desafio “com orgulho e elevado sentido de responsabilidade”, sentindo-se “altamente preparado para o cargo de presidente da Câmara Municipal”. Na ocasião, reforçou o seu nível de qualificações “em relação à experiência profissional”, que considera “essencial para tomar decisões sensatas, coerentes e ponderadas”, determinante “para procura de consensos e para o estabelecimento de parcerias com outras entidades locais, regionais ou nacionais”.

“É um compromisso para construir um futuro promissor para todos. Um futuro que seja de sucesso, de prosperidade, de confiança, de respeito pelos direitos individuais e coletivos, de defesa dos interesses e anseios legítimos das empresas e das organizações”.

“Uma coisa é ser leal ao presidente da Câmara, outra é ser leal a José Carlos Alexandrino e aos seus interesses político-partidários”

Após concluir a sua apresentação, questionado pelos jornalistas sobre a polémica da retirada de confiança por parte de José Carlos Alexandrino, o candidato, que exerce funções como técnico na autarquia, defendeu que “nunca” foi desleal ao presidente da Câmara. Na ocasião, salientou que sua lealdade “é para com o presidente do município, independentemente de quem seja”.  Afirmou, ainda, que a relação entre ambos era de amizade, mas que foi José Carlos Alexandrino a quebrá-la.

“Sinto-me orgulhoso por ter contribuído para o sucesso de seis presidente de Câmara”, disse, adiantando que está ao serviço da autarquia desde 1984.

Líder nacional do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, ao seu lado no projeto “é uma forte possibilidade”

Questionado se contará com o líder nacional do CDS-PP neste projeto autárquico, nomeadamente na Assembleia Municipal, o oliveirense admite que “há uma forte possibilidade”, sendo que “seria um privilégio poder contar com uma figura como Francisco Rodrigues dos Santos.

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